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Previdência privada, o futuro é agora


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Fonte: Funenseg


Incentivada pelos governos e por grandes empresas do setor financeiro, a população brasileira viveu uma revolução de costumes na década de 70 e passou a sonhar com a conquista de bens através da caderneta de poupança. Com o baixo rendimento e o confisco do governo Collor, mais recentemente, a sociedade viveu uma descrença generalizada na hora de utilizar essa forma de investimento como degrau para suas conquistas. Por outro lado, bombardeada por um modelo comportamental copiado das grandes potências econômicas, nas últimas décadas, caminhou na direção do consumo desenfreado. Alia-se a esse cenário as dificuldades financeiras e chega-se a uma conclusão: no Brasil, a cultura do planejamento financeiro, do investimento em longo prazo, foi, definitivamente, deixada de lado.

Mas esse quadro está mudando gradativamente. Aos poucos - e principalmente depois da Reforma da Previdência -, o brasileiro começou a perceber que, na maioria dos casos, ele é o único responsável pelo seu futuro e pela sua aposentadoria. Se antes ele podia se descuidar porque os programas públicos, planos de previdência subsidiados por empresas públicas e a inflação - que corroía a poupança e induzia ao consumo antecipado - justificava tal descuido, hoje, os trabalhadores já não contam mais com essas estruturas. E começaram a perceber que a idéia de poupar regularmente pode ser um excelente investimento de longo prazo. Vida e previdência estão na moda porque as pessoas querem garantir um rendimento melhor na velhice. As pessoas passaram a acreditar que, por menor que seja o investimento no futuro, ainda que seja muito pouco, ele sempre gera lucro. E, principalmente, acreditar que a renúncia ao consumo presente irá garantir maiores possibilidades de um futuro melhor.

Mas o que muitos ainda não sabem é a necessidade de avaliar os riscos na hora de escolher um produto sob medida. Para comprar o que se precisa, é necessário avaliar os fundos de acumulação, as vantagens fiscais, além, é claro, as reais necessidades financeiras. Com tantos pré-requisitos, somente a presença de um profissional qualificado é capaz de desmistificar todo esse processo. Cabe ao profissional avaliar os perfis para oferecer o melhor produto.

Mudar essa mentalidade é o desafio do mercado segurador. Embora os corretores de vida e previdência sejam profissionais autônomos sem qualquer vínculo com as empresas de previdência, é necessário que sejam qualificados para oferecer o produto ideal para o cliente. Um profissional capacitado saberá reconhecer que uma família que tem uma dívida com o imóvel, por exemplo, possui uma necessidade adicional de seguros e menor capacidade de poupança. Seria uma forma de garantir dinheiro para quitação da dívida e evitar rebaixar o padrão de vida familiar. A qualificação do corretor é imprescindível nesse diagnóstico.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Luiz Cláudio Friedheim - Diretor de marketing da Mongeral Seguros e Previdência)


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