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Setor privado tem captação recorde de R$ 4,9 bi


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Fonte: IRB


O mercado de previdência privada registrou recorde de captação no primeiro bimestre do ano, com R$ 4,9 bilhões em contribuições. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), entidade de classe que reúne 89 companhias que comercializam planos de previdência privada e apólices de vida no País, as entradas representam crescimento de 28,25% em relação mesmo período do ano passado, com R$ 3,8 bilhões.

O levantamento produzido pela instituição aponta que, nesse período, a maior captação foi registrada pelo Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL), com crescimento de 36,63%, passando de R$ 2,529 bilhões entre janeiro e fevereiro de 2007 para R$ 3,452 bilhões no mesmo período de 2008. O VGBL é o produto indicado para o investidor que não declara imposto pelo modelo completo.

Já os Planos Geradores de Benefício Livre (PGBL), voltados para quem declara imposto de renda, pois permite deduzir até 12% do montante, captou R$ 877,4 milhões, o que representa uma variação positiva de 19,6% em relação ao primeiro bimestre de 2007, quando atingiu a marca de R$ 733,6 milhões.

Ainda no primeiro bimestre, a captação dos planos tradicionais apresentaram leve alta de 2,1% no período, alcançando a marca de R$ 588,2 milhões entre janeiro e fevereiro de 2008, contra R$ 575,7 milhões captados no mesmo período de 2007. Os outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) captaram R$ 3,8 milhões, apresentando forte alta de 125% em relação ao mesmo período de 2007.

Os dados da Fenaprevi mostram que no primeiro bimestre de 2008 os planos para menores registraram crescimento de 65,3%, consolidando captação de R$ 283,6 milhões contra R$171,5 milhões no mesmo período do ano passado.

Os planos individuais também tiveram um bom desempenho no período, com alta de 34,88 % na captação. Até fevereiro de 2008, o volume de novos depósitos nessa categoria somou R$ 3,9 milhões, contra R$ 2,9 bilhões registrados até fevereiro de 2007. Os planos corporativos captaram, por sua vez, R$ 717,7 milhões entre janeiro e fevereiro de 2008, apresentando queda de 5,53% em relação ao primeiro bimestre de 2007.


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