Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.
Fonte:
Fonte: Segs.com.br / Antonio Carlos Teixeira
A próxima edição da Cadernos de Seguro (número 149) publicará artigo de Lúcio Marques que resgata a importância histórica do setor de seguros a partir do bicentenário de criação do mercado no Brasil - com a inauguração da Companhia de Seguros Boa-Fé - e dos últimos 50 anos de desenvolvimento do setor.
"A Boa-Fé surgiu na Bahia em 24 de fevereiro de 1808, num dos primeiros atos assinados pelo príncipe regente Dom João, que chegou ao Brasil com toda da Família Real em janeiro daquele ano. Dom João criaria também a Provedoria de Seguros da Bahia", diz Lúcio Marques.
De 1808 a 1958. No ano em que o mundo descobriu o Brasil (título, aliás, de um excelente documentário sobre a vitória da seleção brasileira de futebol na copa do mundo da Suécia), o seguro também ensaiava seus primeiros passos em direção ao mercado extremamente promissor e abundante em oportunidades que é hoje.
Lúcio enumera algumas ações, fatos e discussões ocorridas no mercado de seguros que tiveram bastante influência no setor e foram peças fundamentais para consolidar o seu desenvolvimento, como a votação do projeto da lei orgânica da previdência social, o debate da regulamentação da profissão de corretor de seguros, a nova lei do imposto de renda, o registro da profissão de vistoriador, a melhoria de processos entre a Fenaseg e os sindicatos, a criação de novas comissões técnicas (como a de riscos diversos), os entendimentos com o então Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), relativos à coordenação dos investimentos das empresas de seguros e capitalização e as discussões técnicas sobre acidentes do trabalho e definição do conceito de moléstias profissionais.
Nessa época, os tempos eram de crise na área econômica, que acabaram atingindo o segmento, lembra o vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro-Espírito Santo. "Enfrentávamos uma imensa onda inflacionária que corroía os capitais segurados e afetava a credibilidade do setor. O mercado estava desorganizado, debilitado e desestruturado. A desordem era tal que as seguradoras utilizavam suas reservas para pagar despesas administrativas", diz Lúcio.[1]
Nesses 50 anos ocorreram fatos curiosos e marcantes para setor, como a "Declaração de Belo Horizonte", nos anos 80 ("na qual os seguradores pediam mais liberdade e autonomia"), a criação da Susep, do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Conselho Nacional de Seguros Privados, a "Carta de Brasília", em 1992, o Plano Real, em 1994, e um seguro feito pelo presidente Juscelino Kubitschek. "JK fez um seguro de acidentes pessoais de vinte milhões de cruzeiros. Como o valor era alto, foi distribuído em co-seguro por 80 companhias", ressalta Lúcio.
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.