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Fonte: Valor Econômico
A seguradora espanhola Crédito y Caución completa este mês um ano de operações no Brasil com planos de lançar novos produtos para pequenas e médias empresas. Em 12 meses, a CyC conseguiu conquistar 25 clientes e teve faturamento de R$ 2,2 milhões.
Os números parecem pequenos, mas o mercado de seguro de crédito ainda é novo no país e poucas empresas conhecem o produto. Estima-se que 500 companhias, no máximo, contratem a apólice, em sua maioria multinacionais. Só na Espanha, a CyC tem 30 mil clientes e o faturamento das empresas que segura equivale a 15% do Produto Interno Bruto (PIB) espanhol. No Brasil, os 25 clientes têm faturamento de R$ 400 milhões.
Há dois tipos de seguro de crédito, o interno e o voltado para exportações. A apólice cobre as vendas a crédito das empresas contra uma possível inadimplência. Juntos, os dois tipos de seguro movimentaram R$ 100 milhões em 2007, número considerado muito baixo pelo potencial do mercado. Só o crédito mercantil (entre pessoas jurídicas) tinha ao final de 2007 estoque de R$ 220 bilhões.
Jesús Angel Victorio Cano, diretor-presidente da Crédito y Caución, conta que a empresa tem feito um trabalho de "formiguinha" para divulgar o produto, participando de eventos e reuniões com Sebrae e na Câmara de Comércio Americana (Amcham). "Quando cheguei ao país, só ouvia falar de seguro de carros e de vida", diz o executivo, que veio da Espanha para o Brasil em 2006 para começar a montar as operações da seguradora. Segundo ele, o nome
Victorio Cano conta que o mercado de seguro para exportação tem crescido mais que o de crédito interno. Uma das razões, diz ele, são os problemas de crédito nos Estados Unidos. Com medo de inadimplência, mais empresas se interessam em contratar o seguro.
A CyC se fundiu em 2007 com a Atradius. Com isso, se transformou na segunda maior seguradora de crédito do mundo, atrás da líder Euler (que também opera no Brasil). O grupo faturou 1,8 bilhão de euros em 2007.
Uma recente pesquisa da seguradora mostra que o interesse de grandes investidores pelos mercados emergentes continua, mais teve ligeira queda com relação ao Brasil. Das empresas pesquisadas, 19% afirmaram que o país foi prioritário para seus investimentos nos últimos três anos. Para os próximos três anos, 16% respondem que o Brasil será o prioritário. China e Índia são os mais procurados
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