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Fonte: Folha online
Num desdobramento das investigações sobre a fraude que gerou o desvio de R$ 44 milhões do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) do Rio Grande do Sul, o Ministério Público do Estado apreendeu ontem, em Porto Alegre, documentos fiscais e contábeis de duas empresas que receberam pagamentos da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados).
O escândalo do Detran foi o vetor da crise política que derrubou quatro integrantes do primeiro escalão da governadora Yeda Crusius (PSDB). Prevista para ser anunciada hoje, a mudança no secretariado --com a abertura de mais espaço para os aliados PP e PMDB-- ainda não foi concretizada. Segundo a assessoria do Palácio Piratini (sede do governo), ainda não há definições.
No caso da Fenaseg, a Promotoria investiga se houve superfaturamento e a composição de um caixa dois com dinheiro destinado a campanhas educativas. Em junho, a Promotoria gaúcha já havia apreendido documentos na sede da Fenaseg, no Rio. Hoje, as buscas aconteceram na Madruga Sul Veículos e na Lane Viagens e Turismo.
Entre 2003 e 2007, a Fenaseg fez pagamentos que totalizaram R$ 17 milhões a empresas gaúchas para supostas campanhas educativas, por orientação do Detran-RS.
O dinheiro saiu dos recursos do DPVAT (seguro obrigatório), administrado pela entidade até este ano, quando --depois que os desvios do Detran vieram à tona-- o governo gaúcho suspendeu o convênio.
O promotor Ricardo Herbstrith, que comanda a investigação, disse que o objetivo é cruzar a contabilidade das empresas com a lista de pagamentos da Fenaseg. A reportagem não localizou os proprietários da Madruga Sul e da Lane.
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