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Fonte:Negocios para corretores
O presidente em exercício da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Sérgio Petzhold, defendeu a montagem de uma campanha institucional abordando a importância e os benefícios da chamada Lei Seca, iniciativa que, para ele, deve unir as instituições do mercado de seguros.
A lei é excelente para todo o mundo. O corretor de seguros tem obrigação de liderar essa campanha de apoio. Vamos propor às entidades que representam os seguradores uma ação nesse sentido, afirmou.
Baseado nas primeiras pesquisas realizadas após a vigência da lei que proíbe o consumo de bebida alcoólica por quem está dirigindo, apontando uma redução do número de acidentes nas ruas e estradas do País, Petzhold disse acreditar que o mercado de seguros sentirá rapidamente os efeitos dessa nova realidade. Para ele, haverá queda acentuada das taxas de sinistralidade em pelo menos duas das principais carteiras de seguros, a de vida e a de automóveis.
Os segurados também serão favorecidos um pouco mais adiante, na avaliação de Petzhold. Com a redução da sinistralidade, em apenas dois anos é possível que o preço do seguro de automóveis caia de 8% a 10%, previu.
O presidente da entidade citou o exemplo da Alemanha, onde o boom da indústria automobilística no pós-guerra, especialmente na década de 50, teve como efeito secundário o aumento expressivo do número de acidentes nas estradas, com muitas mortes. Ele contou que as empresas de seguro de vida alemãs, pressionadas pelo aumento da sinistralidade, espalharam outdoors pelo País, em uma campanha bastante agressiva que obteve resultado. Acho que devemos seguir caminho idêntico no Brasil, onde os acidentes no trânsito e nas estradas causam, por ano, mais mortes do que a guerra no Vietnam, destacou.
Apesar de algumas entidades já estarem recorrendo à Justiça contra os rigores da Lei Seca, o executivo observou que a sociedade entenderá o espírito da legislação e aceitará o modelo da tolerância zero no trânsito. Na opinião dele, essa tendência já surge nas pesquisas mais recentes que apontam aprovação à lei de mais de 80% dos moradores das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
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