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Fonte:Diario Grande ABC
A Lei Seca, em vigor desde o dia 19 de junho deste ano, que pune com multas pesadas e até detenção quem dirigir após ingerir bebidas alcoólicas, além de estar contribuindo para uma queda no número de vítimas de acidentes de trânsito no País vai reduzir o custo do seguro de automóveis e de vida nos próximos meses.
O presidente da Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais), Jayme Garfinkel, aponta que em dentro de três meses se a fiscalização rigorosa continuar e os números provarem a eficiência da medida, o mercado vai reavaliar os preços do seguro de automóvel.
Dados da Fenseg mostram que as indenizações pagas por colisões (com perda total ou parcial) representaram 54% (R$ 2,5 bilhões) dos desembolsos totais no ano passado. Roubo e furto figuraram como a segunda causa de indenizações de carros de passeio nacionais, respondendo por 42% do total dos desembolsos de 2007.
"O que se sabe até agora é que o número de vítimas de acidentes caiu, mas o mercado de seguros ainda precisará de mais algumas semanas para identificar a tendência da sinistralidade. Pode ser que isoladamente alguma seguradora baixe o preço, o que não acredito, já que o mercado terá uma visão melhor dos impactos da Lei Seca dentro de três meses". assegura Garfinkel.
Na opinião do presidente da Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo), Leôncio de Arruda. devido a concorrência do mercado de seguros que conta hoje com 45 empresas brasileiras, pode fazer com que algumas companhias se antecipem na redução do custo do serviço.
"De modo geral, a estimativa é que as seguradoras continuem avaliando até o final do ano, e então a partir de janeiro ofereça planos com preços entre 10% a 20% mais em conta do que o valor cobrado antes da Lei Seca", comenta Arruda.
O diretor de seguro automóvel da Porto Seguro, Marcelo Sebastião, julga que a continuidade desse comportamento dos brasileiros deverá refletir em uma queda nos preços, mas ainda é cedo para avaliar.
Além disso, ele explica que julho costuma apontar uma redução de ocorrência, por ser um período de férias escolares. No caso da cidade de São Paulo é mais beneficiada por conta da restrição de caminhões das 5h às 21h de segunda a sexta-feira e das das 10h às 14h aos sábados.
Para o superintendente de Automóvel da Allianz Seguros, Pedro Pimenta, é possível que a lei diminua também o volume de roubos e furtos nas grandes cidades, "já que as pessoas vão deixar de circular com os veículos a noite".
"Dentro de três meses, período para se avaliar a tendência do mercado, o preço do nosso produto poderá recuar", diz Pimenta.
A Mapfre Seguros vai alterar o preço para baixo do serviço a partir do sexto mês de resultados condescendentes. "Tudo leva a crer que vai ocorrer uma mudança nas tabelas. entretanto é preciso ter avaliar o comportamento", afirma Mauricio Galian,diretor de unidade de auto da Mapfre.
Corretores do Grande ABC acreditam em redução do valor
Os corretores de seguros do Grande ABC acreditam que a queda de 55% no número de acidentes no trânsito no Estado de São Paulo vai contribuir para uma redução no valor de serviço de proteção de automóveis e de vida para os próximos anos.
"O preço do seguro é baseado em estatísticas, se manter a lei e os resultados provarem eficiência o valor deverá cair", comenta o corretor da corretora de seguros Gazzi & Biscaro de Santo André, Rogério Gazzi
Ele explica que os clientes que estão renovando os contratos já questionam se o preço está mais baixo em virtude da redução nos incidentes anunciadas. "O mesmo ocorreu quando a região se tornou mais segura e com isso a queda de roubos e furtos influenciou no recuo entre 20% e 30% nos valores dos seguros no Grande ABC", conta.
Outro corretor que acredita que daqui a um ano haverá uma redução no preço do serviço cobrado é Denis Dauber da Dauber Seguros de Ribeirão Pires. Dividindo a mesma opinão está o corretor da Visa Corretora de Seguros de Mauá, Antonio Ribeiro da Costa.
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