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Fonte: Valor Econômico
O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência encerrou os primeiros seis meses do ano com lucro líquido de R$ 2,636 bilhões, alta de 19,92% em relação ao mesmo período de 2007. Com isso, ampliou sua fatia na participação dos ganhos do Bradesco, de 31% no primeiro semestre do ano passado, para os atuais 36%.
"Elevamos a participação no lucro por conta da maior demanda por seguros. Essa é uma atividade que cresce dois dígitos há mais de cinco anos. Podemos vir a crescer mais, mas 36% já é bastante significativa", afirma Samuel Monteiro dos Santos Junior, diretor geral administrativo financeiro da Bradesco Seguros e Previdência.
As receitas da empresa atingiram R$ 15,397 bilhões nos segmentos de seguro, previdência complementar aberta e capitalização. O montante representa alta de 12,49% em relação ao ano passado. O faturamento ficou em R$ 11,123 bilhões, evolução de 12,86%. Com os bons resultados, a seguradora elevou as previsões de elevação do faturamento para algo entre 11% e 13%. No início do ano, a meta havia sido fixada entre 10% e 12%.
As atividades financeiras responderam por 64% do lucro líquido, contra 36% vindo da área operacional. As provisões técnicas alcançaram R$ 62,068 bilhões. De acordo com o diretor, o aumento de 13% nas vendas elevou o volume a ser aplicado, garantindo um bom resultado financeiro. "O primeiro semestre foi muito bom, mesmo com o mercado de bolsas apresentando resultados negativos".
Além disso, ressalta o executivo, houve uma melhora nos indicadores operacionais. O índice consolidado, que representa quanto de prêmio é despendido com custos e despesas, caiu de 86,6% no primeiro semestre de 2007, para 84,4% nos seis primeiros meses do ano.
"Isso significa que de cada R$ 100 em prêmio, tenho R$ 16 de lucro com a operação". O custo de comercialização das apólices, caiu de 11,7% caiu para 10,8% no período e a seguradora registrou queda do indicador de sinistralidade de 75,8% para 73,1%.
A grande melhoria se deu no ramo de saúde. "Como temos 3,1 milhões de segurados, conseguimos melhorar as condições de preços junto aos nossos fornecedores. Também paramos de vender planos individual e nos concentramos em empresariais, que não sofrem o controle de custos por parte do governo". No segmento de automóveis, as vendas foram concentradas nos clientes do próprio banco, por já serem "fidelizados, conhecidos e com baixa possibilidade de fraude", completou Santos Junior.
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