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Fonte: A Tarde
O perfil do proprietário de veículo é um dos itens de avaliação de qualquer seguro, independentemente do modelo do carro. Os cálculos do valor do seguro envolvem informações sobre o condutor e o veículo, a exemplo da região de tráfego, as características de uso do veículo e de seus condutores.
A corretora de seguros verifica ainda se o modelo do veículo possui um índice elevado de roubo.
A depender do lugar, os modelos mais caros, os mais vendidos ou os esportivos são os visados pelos bandidos.
Segundo Sérgio Petzold, vicepresidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros, há agravantes que jogam o valor do seguro para cima.
O motorista homem e solteiro, com idade entre 18 e 25 anos, sem garagem para estacionar e que usa o veículo para trabalhar, tende a fazer um seguro bem mais caro, ao ser comparado com uma mulher, de 40 anos, com garagem para estacionar em casa e que, eventualmente, utiliza o carro para deslocamento para o trabalho.
Petzold diz que o perfil do homem solteiro e jovem traz mais riscos para a empresa seguradora, já que ele, pelas estatísticas, pode se envolver mais em acidentes.
Os dados também mostram que ele corre mais risco de ter o carro furtado ou roubado.
REDUÇÃO - A Lei 11.705/08, sancionada no dia 19 de junho, pune severamente os motoristas que dirigem sob influência de qualquer quantidade de álcool e, por conta disso, tem provocado uma mudança no comportamento de muitos motoristas.
O perfil de quem exagera no uso de bebidas alcoólicas e termina se envolvendo em acidentes de trânsito, principalmente nos fins de semana, é o do condutor com idade entre 19 e 29 anos. A Lei Seca, acredita Adalber Alencar, diretor de marketing e produto do Banco GMAC, pode reduzir ainda mais os índices de acidentes e de pagamento dos prêmios de seguro.
Ele alerta ainda que as corretoras de seguros não pagam, em hipótese alguma, um prêmio para um segurado alcoolizado e que se envolveu em um acidente.
"Quem bateu o carro e teve culpa porque estava bebendo não terá o seu sinistro pago pela seguradora.
Agora, quem sofreu um acidente e a culpa foi de uma pessoa alcoolizada logicamente terá o seu sinistro pago pela seguradora", indica Alencar. De cada 100 veículos com seguro no Brasil, 15% se envolvem em acidentes. Deste total, as administradoras de seguros estimam que 13% são de perdas parciais dos veículos, passíveis de consertos de reparação, 1,5% de perda total.
MUDANÇA - Para Pedro Pimenta, superintendente do segmento de seguro de auto da Alliaz Seguros, a mudança de hábitos, em decorrência da punição da Lei Seca, pode definir um novo perfil do motorista brasileiro. "O condutor que mudou os seus hábitos quer mesmo é não ser punido pela nova legislação. De quebra, ele pode até ter o preço do seu seguro reduzido", indica Pimenta.
Ele revela que as despesas administrativas para pagamentos de sinistro de perdas totais chegam, em média, a R$ 3, 8 mil.
"Sem sombra de dúvidas, o custo pode baixar para a seguradora e ser repassado para o nosso cliente", admite.
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