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Mesa redonda debate riscos ambientais


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Fonte: Funenseg

A próxima edição da revista Cadernos de Seguro trará um acalorado debate sobre a relação entre o mercado de seguros e o meio ambiente. Participaram do encontro o engenheiro civil e especialista em Gestão de Riscos, Antonio Navarro; o economista Gustavo Mello; o coordenador do Grupo de Trabalho sobre Mudanças Climáticas da Fenseg, Ney Dias; o analista de riscos, Osvaldo Nakiri; o atuário René Hernande; e o diretor técnico e jurídico da Munich Re, Walter Polido.

Entre as conclusões a que se chegaram, em mais de três horas de debate, estava a de que o seguro de riscos ambientais ainda é incipiente no Brasil, ao contrário do que acontece na Europa e nos Estados Unidos, país mais avançado na questão. Para reverter esse quadro, os especialistas sugeriram algumas ações, como uma maior fiscalização por parte do governo quanto à aplicação da legislação ambiental brasileira, considerada uma das mais avançadas do mundo.

A conscientização da população também foi posta em pauta. "As pessoas não sabem da existência do seguro ambiental, e tampouco sabem que não são só as grandes empresas que podem contratá-lo, afinal, os micro e médios empresários também são afetados, como pequenos produtores que perdem sua produção por causa de uma geada, ou um comerciante que sofre a perda de seus produtos com um incêndio ou um alagamento", lembrou Gustavo Mello.

Além das sugestões para serem implementadas no futuro, também falou-se sobre o que já tem sido feito, como a criação do Grupo de Trabalho da Fenseg. "Várias seguradoras têm sido pró-ativas nesse sentido, mas muito ainda pode ser feito. As empresas podem passar a cobrar de seus fornecedores mais responsabilidade ambiental, o mercado pode e deverá demandar um mapeamento dos riscos que apresentam maior potencial no país etc", disse Ney Dias. Os detalhes dessa Mesa Redonda poderão ser conferidos em setembro, quando circulará a nova revista.


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