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Previdência Complementar busca ampliar planos para atender demanda


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Fonte: DCI - São Paulo

A Secretaria de Previdência Complementar (SPC) e as instituições de seguro e previdência privada trabalham para receber uma quantia cada vez maior de contribuintes. Estima-se que em 2020 a maioria dos

brasileiros estará na faixa etária da população economicamente ativa. Entre as novas demandas, segundo o secretário de Previdência Complementar, Ricardo Pena, está a modernização da fiscalização e a

regulamentação, com regras mais inteligentes para a previdência complementar fechada. Além disso, ele propõe fomentar atividades de previdência com fundos multipatrocinados para média e pequena empresa,

como uma opção de baixo custo, já que a entidade tem escala e diferencial para atender essas empresas. "Notamos um crescimento significativo na previdência complementar, que, hoje conta mais de 100 mil novos

participantes e mais de 100 planos", afirma Pena.

Segundo ele, desde 2007 o governo participa de um fórum de previdência complementar para discutir reformas que beneficiem as novas gerações a longo prazo. De acordo com Pena, a previsão é de que até 2009 as

propostas sejam definidas, apostando na gestão e no bom desempenho da economia. "Queremos fazer essas análises de maneira negociada, e não impositiva", diz Pena.

Segundo o diretor presidente da Bradesco Vida e Previdência, Marco Antonio Rossi, outro passo importante é o projeto de lei para a recriação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que

será uma autarquia de natureza especial, vinculada ao Ministério da Previdência, mas dotada de autonomia financeira e administrativa e de patrimônio próprio. Para Rossi, o órgão será importante para dar sustentação

ao crescimento do setor e para o controle da solvência do mercado, além de contribuir para a construção de novos produtos e para a evolução e governança dos fundos.

Segundo ele, o jovem adquire hoje o maior passivo em termos de geração. "A expectativa de vida desses jovens é de 100 anos ", afirma Rossi. Para ele, é necessário ensinar essa nova geração a construir uma

condição financeira que garanta uma reserva no futuro. "O nosso principal objetivo é saber como preparar as empresas e a sociedade para a previdência." Para ele, é importante incentivar a parceria entre

seguradoras e fundos fechados de previdência.


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