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Fonte: Jornal da Tarde
Se você ainda não contribui para um fundo de previdência complementar, não tenha dúvida: comece agora. Quanto mais cedo, mais você vai estar preparado para manter um bom padrão de vida na aposentadoria.
°O ideal é começar com 1 dia de vida", afirma o consultor financeiro Reinaldo Domingos, autor cio livro Terapia Financeira. "Se você vai ter um filho, comece a contribuir para um fundo de previdência assim que ele nascer."
O grande trunfo de um fundo de previdência é justamente o tempo. Ao guardar R$ 50 por mês durante 40 anos, é possível chegar ao primeiro milhão.
Mas se você tem 30 anos, e ainda não possui uma previdência privada, não desanime. E possível garantir a aposentadoria contribuindo durante algumas décadas.
Isso é importante principalmente no Brasil de hoje, onde a população passa por um processo de envelhecimento. Dados do Institu to Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE) mostram que, atualmente, aexpectativa de vida do brasileiro é de 72 anos-os homens vivem, em me-dia, 69 anos, enquanto as mulheres vivem u m por] co mais: 76 anos.
Em 2050, conforme projeções do IBGE, a média já terá saltado para 81 anos. "Estamos vivendo mais. E a tendênciae que boa parte dos brasileirosviva mais de 100 anos de ida-de", alerta o consultor financeiro Ri-cardo Melo, cio Instituto cie mesmo nome.
Aconta esimples: se você pretende se aposentar aos 60 anos, terá que se sustentar pelos cerca de 40 anos seguintes, sem trabalhar. Casovocênão gtieiracontar coma ajuda de parentes ou da Previdência Social-que dificilmente lhe pagará o suficiente para manter um padrão de vida de classe média-, a solução é poupar por conta própria.
Reinaldo Domingos afirma que a
» PGBL - 0 Plano Gerador de Benefício Livre é mais indicado se você declara o Imposto de Renda (IR) no formulário completo. Neste plano, você poderá deduzir os aportes até o limite de 12%da sua renda anual tributável. Ao resgatar o dinheiro, você pagará o I R sobre o valor total recebido
» VGBL - O Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é a melhor opção se você declara o IR pelo formulário simplificado ou já atingiu o limite de 12%, no formulário completo, com outras deduções (com educação e saúde, por exemplo). Nesses casos, ao resgatar o dinheiro, você pagará o I R somente sobre os rendimentos do seu plano
» Regimes tributários - A escolha do regime de tributação do plano também é fundamental para garantir bons resultados. Há dois regimes disponíveis:
o regressivo e o progressivo
» Regressivo - Se você planeja deixar os recursos aplicados por muitos anos e resgatá-los apenas na aposentadoria, esse é o regime ideal. Por ele, quanto mais tempo seu dinheiro ficar aplicado, menores serão os impostos pagos no momento do resgate. Se você sacar o dinheiro antes de dois anos, por exemplo, a alíquota de I R será de 35%. No prazo entre 2 e 4 anos, a porcentagem cai para 30%; de 4 a 6 anos, para 25%; entre 6 e 8 anos, para 20%; entre 8 e10 anos, para 15%; e a partir de 10 anos, para 10%
» Progressivo - Mais indicado para quem pretende resgatar o dinheiro no curto prazo (em poucos anos) ou está próximo de se aposentar. Se for o seu caso, você pagará 15% de imposto no ato do resgate e estará sujeito a um ajuste na declaração de IR pessoa deve, em primeiro lugar, descobrir qualserá ovalor necessário para manter o padrão de vida na aposentadoria.
Exemplo: se você ganha R$ 4 mil por mês e acredita que vai receber, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) , R$ 2 mil de aposentado-ria, faltarão outros R$ 2 mil para fechai a conta. Esse é o complemento que virá da previdência privada.
Escolha do plano
De modo geral, é possívelfazer algo - mas simulações, com a ajuda do banco, que mostrem quanto você vai receber no momento de resgate das aplicações. O mais importante, na hora da escolha do plano de previdência, é observar as taxas cobra-das e os impostos.
A principal taxa é a de carrega-mento: uma porcentagem cobrada sobre osvalores depositados porvocê no fundo. A alíquota geralmente varia de acordo com o seu saldo de aplicações e pode chegara 5%. Nessa situação, se você coloca R$ 100 todo mês na previdência privada, R$ 5 vão para o banco.
Existe ainda a taxa de administra
ção, que é uma porcentagem anual que incide sobre os ganhos.
"Na hora da escolha, a pessoa deve pesquisar em pelo menos cinco empresas: dois bancos e trêssego l adoras", defende Domingos. As taxas de carregamento, segundo ele, variam muito e algumas instituições nem mesmo as cobram.
Se você já possui uma previdência privada, mas paga porcentagens altas de carregamento, há uma outra dica para reduzir os cus-tos: fazer um leilão. "Pesquise em diferentes bancos. Eles vão procurar pelo seu dinheiro", garante Domingos.
Também é importante observar os impostos cobrados. A opção do tipo de plano - PGBL ou VGBL - vai depender da sua declaração de Imposto de Renda (veja texto ao lado).
Por fim, verifique a política de investimentos do fundo. Alguns são mais moderados e, por isso, reinvestem o dinheiro em aplicações me-nos arriscadas. Outros são arroja-dos e reservam parte dos recursos para opções de risco, como a Bolsa de Valores. A escolha vai depender do seu perfil.
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