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Corretor diz que nova política do BB favorecerá mercado


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Fonte: Jornal do Commercio RJ | Seguros | RJ

Especialistas vêem com naturalidade o fato de a BB Seguro Saúde, braço de saúde suplementar do Banco do Brasil, ter alcançado a meta estabelecida para todo o ano já no início deste semestre, quando ultrapassou a marca de 107 mil vidas seguradas. Para os analistas, a formação de parcerias com corretores de seguros independentes é o principal motivo para esse desempenho acima do esperado. Esse resultado apenas confirma a tese há tempos difundida no mercado e que começa a ser abraçada agora também pelo Banco do Brasil de que trabalhar com o corretor de seguros é um excelente negócio. Isso se repetirá nas demais carteiras, comentou Amilcar de Carvalho Viana, coordenador do Comitê de Relacionamento dos Corretores de Seguros com o Banco do Brasil, ligado à federação nacional da categoria (Fenacor).

Para ele, o banco deve adotar critérios idênticos para a comercialização de seguros via corretor ou via agências bancárias. O mais importante é que as condições sejam iguais. Não deve haver preços diferentes. O BB tem a chance de buscar até a liderança do mercado e, para isso, não pode arriscar a oferecer ao novo parceiro um tratamento desigual. Para o corretor, isso é muito bom, pois em condições idênticas de comercialização, ele não teme nenhum concorrente, argumentou Amilcar Viana, acrescentando que o corretor terá vantagens ao trabalhar com o Banco do Brasil, por ser um grande player que estava fora do mercado.

Ele considerou ainda natural a decisão do BB de formular uma metodologia própria de atuação com os corretores, a exemplo do que fizeram outros conglomerados financeiros. O Bradesco tem o seu modelo, que é diferente do adotado pelo Unibanco, que não tem nada a ver com o do Itaú. Então, o BB precisa desenvolver o seu modelo, sustentou Amilcar Viana.

ENTENDIMENTO. Ele esclareceu que não há acordo formal entre Fenacor e Banco do Brasil para que o corretor de seguros passe a vender os produtos de seguros da estatal. Nenhuma seguradora tem que pedir permissão à Fenacor ou a qualquer sindicato para negociar seus produtos com os corretores. Não há, nem haverá acordo com o Banco do Brasil, destacou.

Viana explicou que existe apenas um diálogo cordial, diplomático, natural entre instituições, assim como há com os outros grupos financeiros. Segundo ele, esse diálogo está acentuado com o Banco do Brasil porque este só agora reconheceu os corretores como o único canal capaz de levá-lo à liderança do mercado segurador.





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