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Fonte:Estado de Minas | Gerais | MG
Os 167 aparelhos, que custarão R$ 1 milhão no total, serão repassados em 45 dias aos batalhões e companhias da PM das principais cidades de MG. BH terá mais 12 equipamentos
Em quase três meses de vigência da Lei Seca, uma notícia desanimadora para os motoristas que insistem em dirigir sob efeito do álcool: os batalhões e companhias da Polícia Militar das principais cidades de Minas
Gerais vão receber 167 bafômetros. A empresa Ribicco, do Rio Grande do Sul, foi declarada vencedora do processo de licitação na segunda-feira e, de acordo com o edital, o prazo para repasse dos equipamentos é de
até 45 dias. Outras seis empresas participaram do pregão eletrônico, mas, por apresentar o lance mais baixo e estar habilitada a fornecer os equipamentos, a Ribicco foi o fornecedor escolhido. A compra pelo governo
do estado vai custar R$ 1.016.529, ao valor unitário de R$ 6.087.
Os aparelhos serão repassados ao Centro Farmacêutico da Polícia Militar, cuja comissão técnica vai avaliar algumas especificações e confirmar o laudo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (Inmetro), que deve tê-los aferido em no máximo um ano. Depois da aprovação, a PM deve distribuir os equipamentos para as principais companhias e batalhões da corporação.
Para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, a previsão inicial é que sejam destinados pelo menos 23 bafômetros, sendo 12 para a capital - um para cada batalhão e três para a Companhia de Polícia de Trânsito da
PM (Cia PTran) - e os outros 11 para as principais unidades da PM em cidades vizinhas, entre as quais Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Vespasiano, Lagoa Santa, Ibirité, Santa Luzia, Nova Lima, Sabará e
Igarapé.
Em BH, os bafômetros serão somados aos dois cedidos pela Prefeitura de Belo Horizonte para aumentar o rigor na fiscalização nas ruas e avenidas da capital. Atualmente, apenas um aparelho é usado em operações e
o outro fica na Cia Ptran e é levado em colisões de trânsito, quando há suspeita de embriaguez. A falta dos bafômetros tem sido o principal dificultador para provar que o condutor ingeriu bebida alcoólica. Para punir os
contraventores, nestes casos, o policial tem duas opções: registrar a ocorrência e relatar as condições aparentes da pessoa ou, se houver concordância, encaminhá-lo para o Instituto Médico-Legal, onde são feitos os
exames clínicos e sangüíneo.
Os órgãos públicos comemoram os resultados desde a entrada em vigor da nova legislação, em 20 de junho, o que significa, além da redução de mortes e feridos, menos gastos. Balanço da Polícia Rodoviária Federal
(PRF) mostra que, nos primeiros 60 dias, houve queda de 13,6% nos acidentes com mortes nas estradas federais, uma economia de R$ 48,4 milhões para os cofres públicos.
FISCALIZAÇÃO
A Associação Nacional dos Detrans (AND) deve repassar, em outubro, 108 bafômetros para os estados. A previsão é de que cada Departamento Estadual de Trânsito (Detran) receba quatro equipamentos, cedidos pela
Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) para ajudar no cumprimento da Lei Seca e, conseqüentemente, na redução de acidentes, que implica redução nos gastos com
segurados.
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