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Fonte: DCI - São Paulo
Bancos e seguradoras européias anunciaram perdas potenciais vinculadas à quebra do Lehman Brothers Holdings Inc. de cerca de US$ 10 bilhões.
A Dexia SA, maior instituição de crédito do mundo para governos locais, anunciou a maior exposição, de US$ 2,8 bilhões, formada por 500 milhões de euros (US$ 707 milhões) em bônus não-garantidos de longo prazo e 1,5 bilhão de euros em outros ativos colateralizados.
"As perdas potenciais parecem administráveis", disse Tolu Alamutu, analista da Merrill Lynch & Co. em Londres. "Em alguns casos, porém, a transparência não está totalmente clara e muitos bancos ainda têm que explicar as suas relações com a seguradora", acrescentou.
Ontem, os bancos e as seguradoras japonesas, entre eles o Mitsubishi UFJ Financial Group, anunciaram prejuízo potencial de 249 bilhões de ienes (US$ 2,4 bilhões) vinculados à quebra do Lehman.
Diversos bancos, do Mitsubishi UFJ, o maior do Japão e sediado em Tóquio, ao Bank of the Ryukyus Ltd., instituição de crédito de Okinawa, revelaram ativos que podem evaporar após o pedido do Lehman de concordata. O Mizuho Trust & Banking cortou sua previsão de lucros em mais de 50%, citando perdas de 11,8 bilhões de ienes em bônus vinculados ao Lehman.
A companhia suíça de resseguros Swiss Re revelou ontem que sua exposição total ao Lehman Brothers é de US$ 50 milhões, enquanto, frente ao American Internacional Group (AIG), seus riscos somam cerca de US$ 200 milhões.
"A Swiss Re oferece esta informação à luz das recentes fatos sem precedentes nos mercados financeiros globais e às perguntas que recebeu de seus acionistas, sobre o representava para eles a quebra do Lehman Brothers e a crise do AIG", afirmou a companhia de resseguros.
Venda do Lehman
A empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) informou ontem que mantém conversas com partes interessadas em várias unidades européias do Lehman Brothers.
"Houve demonstrações de interesse no Lehman Brothers Asset Management e Lehman Brothers Europe Ltd., que são solventes e continuam operando, e começamos as conversas com as partes interessadas", anunciou a PwC em comunicado, após ter assumido na segunda-feira a gestão da quebra de várias subsidiárias da entidade.
"Estamos prestando muito atenção nos eventos relacionados ao Lehman Brothers nos EUA", acrescentou Tony Lomas, um dos quatro sócios da PwC nomeado gerente.
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