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Fonte: Gazeta Mercantil | SP
O baixo crescimento do mercado de seguros de automóveis em 2007, de apenas 6,5% e faturamento de R$ 17,3 bilhões, já é mesmo coisa do passado. Estimulado pela aceleração da economia e pelos recordes na produção e venda de veículos, o setor deve fechar o ano de 2008 com saldo bastante positivo, cravando alta de 15%. A expectativa de expansão se comprova no faturamento de R$ 8,7 bilhões até julho deste ano, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros, Empresas Corretoras de Seguros de Saúde, de Vida, de Capitalização e Previdência Privada no Estado de São Paulo (Sincor-SP), Leôncio de Arruda, o mercado de seguros de automóveis vem crescendo acima da inflação desde o início dos anos 90. "Agora, com a abertura de mercado em geral, essa tendência de expansão vem se confirmando. E é claro que, se aumenta a produção de carro zero, aumenta também o número de seguros", explica.
Mas o mercado tem muito a ampliar. Numa frota de mais de 30 milhões de carros, cerca de 30%, ou seja, pouco mais de 10 milhões estão assegurados, sendo que, destes, 30% são novos e 70% têm menos de cinco anos de uso.
E para atrair os proprietários de veículos com mais de 10 anos de uso deve surgir até o fim do ano uma nova modalidade de seguro. "Será um seguro mais barato, para carros populares e que deve custar metade do preço dos atuais", antecipa Arruda.
Segundo o diretor da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Neival Rodrigues, a proposta tem uma série de medidas que tornam o seguro mais acessível para esse segmento. "Propomos a redução do IOF para esses carros, a possibilidade de utilização de peças recicladas ou nas mesmas condições das anteriores, entre outras", explica.
O "seguro popular" está em análise na Susep e passará por processo de audiência pública. Para o diretor da FenSeg, se for aprovado, tornará viável o seguro dos carros mais antigos e terá grande procura, devido ao preço compatível e adequado.
No entanto, há empresas que já oferecem seguro cerca de 20% mais barato, mas com menos serviços. "A diferença dessas empresas está no suporte, na quantidade de funcionários e em não possuir serviços agregados", explica o corretor Jefferson de Paula.
Mas, o que mais atrai o público são, justamente, os serviços agregados e benefícios. Num mercado cada vez mais competitivo, muitas empresas inovam nestes quesitos para aumentar sua carteira de clientes.
Hoje, além da assistência e de serviços de manutenção para o carro, as seguradoras oferecem mão-de-obra gratuita para serviços na residência e até atendimento veterinário para cães e gatos. Há ainda benefícios exclusivos para segurados com mais de 60 anos, jovens, taxistas, caminhoneiros e mulheres - que podem ter uma central de atendimento exclusivo e outras "regalias": representante da seguradora para acompanhá-la à delegacia em caso de roubo ou furto do veículo e uma motorista acompanhante para evitar riscos no trânsito. Outra novidade, que surgiu após Lei Seca, é um motorista à disposição do segurado que bebeu demais.
(Gazeta Mercantil/relatorio - Pág. 4)(Lilian Amabar)
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