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Fonte: Gazeta Mercantil | SP
A ampliação e o aquecimento do mercado brasileiro de seguros nos últimos anos, impulsionados pelos números positivos da economia brasileira, levaram as principais corretoras e seguradoras a investir mais em desenho de novos produtos e tecnologia. Um mercado de milhões de consumidores está em jogo. E para ganhar terreno nesta disputa, as empresas procuram desenvolver canais alternativos de vendas para atingir essa massa de potenciais segurados. Vale tudo para alcançar o maior número possível de clientes, internet, call center, grandes redes varejistas, companhias de telefonia, energia elétrica e água.
"Reconhecemos que as empresas não têm condições de alcançar toda a população, especialmente em um país tão grande como o Brasil, por isso é importante atuar em parcerias", comenta Sherry Gonzalez, diretora de operações da Marsh Affinity. A corretora aposta na estratégia dos canais alternativos e tem 5 milhões de clientes graças a 20 parcerias, a maior parte delas firmadas com bancos, que se transformam em um amplo canal de comercialização de seguros, via agências, internet, telefone, faturas de cartão de crédito ou correspondências.
Neste mês, a Marsh oferece um novo produto para consumidores do Nordeste, com distribuição planejada em 42 agências e 110 pontos-de-venda da financeira BPN. Com uma série de garantias para estudantes do ensino médio e universitários, o seguro Estudo Protegido deve movimentar R$ 4 milhões em prêmios no primeiro ano, com fechamento de seis mil apólices ao mês.
Gonzalez conta que a corretora também está de olho na rede mundial de computadores. "Temos dois trabalhos implementados com dois clientes para vendas pela internet, desenvolvemos conteúdo, identidade visual e um sistema que faz a ponte de venda." A executiva revela ainda que a corretora prepara um sistema de transações de seguros pelo telefone celular. "Estamos analisando vendas via SMS, projeto que deve ocorrer a partir de segundo semestre de 2009."
Os canais alternativos de distribuição de seguros representam 23% dos R$ 250 milhões em prêmios administrados pela corretora ADDmakler. Denilson Rampelotti, superintendente de massificados, espera que essa relação cresça para 30% em abril do ano que vem. "Estamos apostando bastante nesse segmento para ganhar em escala. A tendência do mercado é criar produtos mais baratos e atender a uma demanda mais ampla, localizada principalmente nas classes D e E", avalia.
(Gazeta Mercantil/relatorio - Pág. 2)(Luciano Máximo)
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