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Estudo prevê aumento de fusões e marcha de multinacionais de seguros para países emergentes


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Fonte: Fenaseg

Um número menor de players, em conseqüência de fusões e incorporações de empresas do setor nos próximos anos, sobretudo nos mercados maduros, e perspectiva de ganhos maiores para seguradoras de vida que apostarem as fichas nos países emergentes, como o Brasi,Rússia, México, China e Coréia do Sul, são algumas das principais conclusões da pesquisa mundial da Accenture, empresa global de consultoria de gestão, tecnologia e outsourcing.

O estudo, produzido pelo Institutional Investor Market Research Group, como parte da pesquisa Accenture"s High Performance Business, foi realizado com mais de 100 dos principais analistas do segmento de seguros, em 14 mercados. O trabalho, na opinião de Silas Devai Jr, da Accenture no Brasil, revela que "os aspectos determinantes para o sucesso da indústria de seguros, que movimenta US$ 3,7 trilhões, estão mudando rapidamente assim como os desafios e as oportunidades, que podem ser regionais ou globais.

Entre outros temas avaliados, a pesquisa consultou analistas sobre lucro e estratégia para o crescimento dessas companhias, prioridades para utilização do capital, desafios críticos da indústria, excelência operacional e desempenho.

Os resultados do estudo mostram que mais de três quartos (77%) dos analistas esperam a melhoria dos programas de eficiência operacional - ou "transformação" - como prioridade para o uso do capital, depois da recompra de ações e do aumento dos dividendos (citados por 83% dos pesquisados). Nove em dez analistas (89%) citaram as mudanças climáticas e as questões ambientais entre os principais desafios da indústria.

Para a grande maioria dos analistas de seguro de vida (85%), haverá aumento da atuação das seguradoras norte-americanas, européias e japonesas em mercados como o Brasil, Rússia, Índia, China, México ou Coréia do Sul. Isso será um fator-chave para o aumento dos ganhos dessas empresas, nos próximos três anos. Quando questionados sobre a forma de expansão nesses locais, os analistas citaram o crescimento orgânico como prioridade (82%). As fusões e aquisições foram mencionadas por 48% dos consultados. "Enquanto as oportunidades para os seguradores de vida podem variar pela geografia e as circunstâncias do mercado, os analistas consultados sugerem que os mercados emergentes trarão oportunidades no longo prazo", disse Devai. "Os vencedores serão aqueles que tiverem flexibilidade, escalabilidade e eficiência operacional, além dos que conseguirem estabelecer melhores parcerias e joint ventures pelo mundo", conclui o executivo.

Pelo estudo, mais de dois terços (71%) dos pesquisados disseram que haverá um aumento significativo nas fusões e aquisições para esse mercado. No entanto, existem diferentes respostas dependendo da região dos consultados. Três vezes mais analistas norte-americanos acreditam no aumento significativo das fusões e aquisições, comparando-se com a opinião de europeus.


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