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Fonte: Funenseg
A partir da próxima quarta-feira, 2 de abril, 35 mil conveniados de planos de saúde particulares em Franca terão direito a consultas com psicólogos e nutricionistas, exames de DNA para tratamento de doenças genéticas e cirurgias de laqueadura e vasectomia cobertos pelas operadoras. A ampliação da cobertura é determinação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e do Ministério da Saúde, e passa a vigorar nesta semana. As mudanças atingem todos segurados que aderiram aos planos a partir de janeiro de 1999.
As três operadoras de Franca -Hospital Regional, Unimed e Cia Hospitalar - se preparam para atender às novas exigências (confira no quadro nesta página outras alterações). As instituições contrataram profissionais ou credenciaram os que já atuavam para atender os usuários. "Muitos especialistas, como psicólogos e nutricionistas, já faziam parte da nossa equipe. Fizemos o credenciamento deles para cumprir a medida", disse Juliana Russo, advogada do Hospital Unimed.
No Hospital Regional, a poucos dias das mudanças, alguns detalhes ainda estão sendo discutidos. "Estamos nos organizando para ver como atender às novas regras. Já recebemos currículos de profissionais para credenciá-los e autorizá-los a atender nossos conveniados", disse o médico Mário Serra, um dos diretores do convênio do Regional.
A principal preocupação das operadoras é com o encarecimento a partir da ampliação da cobertura dos planos. A ANS não permite o repasse dos custos aos segurados, mas as operadoras não descartam impacto nas mensalidades. "Não sabemos quanto vai aumentar, mas com certeza irá aumentar", disse a advogada da Unimed, Juliana Russo. A Unimed aguardará posicionamento da ANS. "A Agência já acenou que, após um ano de vigência, fará um cálculo para verificar o impacto e aumentar a mensalidade do usuário particular. No plano coletivo, o aumento é feito pela Unimed e a empresa contratante. Vamos esperar o início das mudanças para avaliar a demanda pelos serviços e negociar o valor com as empresas".
Cícero de Oliveira, advogado e proprietário da Cia Hospitalar, disse estar preocupado com o aumento dos gastos. "Não podemos subir um ‘tostão" sem autorização da ANS, mas vai encarecer muito. Vamos cumprir a medida porque a multa é alta, algo em torno de R$ 50 mil, mas esperamos alterações". A Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo) entrou com ação na Justiça Federal para conseguir liminar que suspenda a ampliação da cobertura.
A QUEM RECORRER?
Os beneficiários que tiverem problemas com o cumprimento das medidas devem procurar a central de atendimento dos hospitais ou o Procon (Órgão de Defesa do Consumidor). "Os conveniados devem reclamar e nós estamos preparados para atendê-los porque é prestação de serviços", disse o chefe do Procon, José Antônio Guimarães. O Procon fica na Rua General Carneiro, 1557, Centro.
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