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Fonte: Jornal do Commercio RJ | Seguros | RJ
Ganho das seguradoras de vida virá de novos mercados e números de players irá diminuir por conta de fusões nos grandes mercados, diz estudo da Accenture
Um número menor de players, em conseqüência de fusões e incorporações de empresas do setor nos próximos anos, sobretudo nos mercados maduros, e perspectiva de ganhos maiores para seguradoras de vida que apostarem as fichas nos países emergentes, entre os quais o Brasil, são algumas das principais conclusões da pesquisa mundial da Accenture, empresa global de consultoria de gestão, tecnologia e outsourcing.
O estudo, produzido pelo Institutional Investor Market Research Group, como parte da pesquisa Accentures High Performance Business, foi realizado com mais de 100 dos principais analistas do segmento de seguros, em 14 mercados. O trabalho, na opinião de Silas Devai Jr, da Accenture no Brasil, revela que os aspectos determinantes para o sucesso da indústria de seguros, que movimenta US$ 3,7 trilhões, estão mudando rapidamente assim como os desafios e as oportunidades, que podem ser regionais ou globais.
Entre outros temas avaliados, a pesquisa consultou analistas sobre lucro e estratégia para o crescimento dessas companhias, prioridades para utilização do capital, desafios críticos da indústria, excelência operacional e desempenho.
LONGO PRAZO. Para a grande maioria dos analistas de seguro de vida (85%), haverá aumento da atuação das seguradoras norte-americanas, européias e japonesas em mercados como o Brasil, Rússia, Índia, China, México ou Coréia do Sul. Isso será um fator-chave para o aumento dos ganhos dessas empresas, nos próximos três anos. Quando questionados sobre a forma de expansão nesses locais, os analistas citaram o crescimento orgânico como prioridade (82%). As fusões e aquisições foram mencionadas por 48% dos consultados.
Enquanto as oportunidades para os seguradores de vida podem variar pela geografia e as circunstâncias do mercado, os analistas consultados sugerem que os mercados emergentes trarão oportunidades no longo prazo, disse Silas Devai. Os vencedores serão aqueles que tiverem flexibilidade, escala e eficiência operacional, além dos que conseguirem estabelecer melhores parcerias e joint ventures pelo mundo, comentou o executivo.
Nove em dez analistas (89%) citaram as mudanças climáticas e as questões ambientais entre os principais desafios da indústria de seguros.
A maioria dos analistas (57%) disse também que investimentos de tecnologia da informação (TI) - em áreas como administração de apólices, gerenciamento de sinistros, otimização de processos e call center - serão críticos para a indústria de seguros nos próximos três anos e outros 34% descreveram os investimentos em TI como importante.
Ainda segundo o estudo, mais de dois terços (71%) dos pesquisados disseram que haverá um aumento significativo nas fusões e aquisições para esse mercado. No entanto, existem diferentes respostas dependendo da região dos consultados. Três vezes mais analistas norte-americanos acreditam no aumento significativo das fusões e aquisições, comparando-se com a opinião de europeus.
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