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Fonte: Diário de Pernambuco | PE

A tendência é que o mercado de seguros fique ainda mais popular. A baixa renda com renda per capita até três salários mínimos se abre agora como o grande mercado das seguradoras, com potencial de agregar mais de 100 milhões de clientes no país. Um grupo de trabalho dentro da Susep, reunindo representantes de órgãos do governo federal e empresas do mercado de seguros, foi criado este ano para pensar a regulação do que será batizado de microsseguro. Entre as questões debatidas, está a isenção de impostos para os seguros ofertados para esta camada da população. A expectativa é que, já no próximo ano, sejam lançadas as primeiras modalidades de microsseguro.

"Durante muito tempo se pensou o seguro como um produto voltado para as pessoas mais abastadas. O que acontece em todo mundo é a discussão de como a popularização do seguro pode se tornar um projeto social, através dos microsseguros", explica Alexandre Penner, diretor da Susep. Segundo ele, a implementação do microsseguro é bem oportuna para a atual fase da economia brasileira. "A desigualdade social está diminuindo e muitos estão começando a adquirir um patrimônio. Para que essa distribuição de renda se mantenha é importante assegurar os bens dessas pessoas e não deixá-las correr o risco de perder tudo e voltar à pobreza", defende Penner.

Quais são as necessidades dessa população? Como esses seguros devem ser vendidos? "São alguns dos pontos em discussão no nosso grupo de trabalho", detalha o diretor da Susep. Em paralelo a isso, correm também as discussões de seguros populares para automóveis com mais de 7 anos de uso. "Apenas 36% dos carros com tempos de uso entre 6 e 10 anos estão segurados. Já existe um projeto tramitando no congresso incentivando esse seguro e queremos ter uma regulação pronta quando a lei for aprovada", diz ele.


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