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Fonte: O Estado de São Paulo | Economia & Negócios
Há uma série de pontos a ser considerados na escolha de um plano de previdência privada. Por ser um investimento de longo prazo, em que pequenos detalhes podem fazer grande diferença no futuro, é indicado ter o máximo de informações - e não se basear apenas no que o gerente do banco diz. Uma boa fonte para comparação dos planos existentes é o site da Superintendência de Seguros Privados (Susep), www.susep.gov.br.
O fator mais importante é ter convicção de que seu perfil de investidor é de quem conseguirá contribuir durante anos sem cair na tentação de, no meio do caminho, usar o dinheiro para outro objetivo. ''A previdência privada é para indivíduos que têm visão previdenciária, e não para quem apenas quer se obrigar a juntar dinheiro'', comenta o sócio-diretor da área de previdência da Towers Perrin, Felinto Sernache.
Uma das orientações dos especialistas é comparar números objetivos, e não se entusiasmar com as simulações de ganhos futuros. Essas projeções não passam de referências - e algumas empresas têm exagerado no otimismo ao apresentá-las ao consumidor, a ponto de motivar uma ação mais cuidadosa da Fenaprevi nesse sentido. ''Estamos orientando os operadores a não proceder de modo esdrúxulo no momento de vender planos de previdência e passamos a ficar mais atentos para eventuais abusos'', diz Antonio Cássio dos Santos, presidente da Fenaprevi.
São dois, basicamente, os tipo de plano ofertados no mercado. O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), modalidade em que toda rentabilidade obtida com a aplicação é repassada ao participante do plano (além disso, pode-se deduzir até 12% da renda bruta anual na declaração do Imposto de Renda, tributo que só será cobrado no ato do resgate), é indicado a quem declara Imposto de Renda no formulário completo.
Já o plano Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é interessante para quem usa o modelo simplificado do Imposto de Renda ou ainda a quem declara no modelo completo, mas gostaria de direcionar ao plano de aposentadoria complementar mais de 12% da renda bruta. Costuma ser indicado a profissionais liberais e autônomos.
Os planos são distintos também na freqüência dos aportes de capital (alguns exigem depósitos mensais, outros possibilitam flexibilidade nos aportes) e à forma de resgate (retirada de uma só vez, em parcelas mensais por tempo determinado ou então como pensão vitalícia a partir de certa idade).
Eles oferecem ainda diferentes graus de risco, de acordo com a composição das carteiras. Há modalidades que investem até 50% em renda variável, o que significa possibilidades maiores de ganhos e também de perdas. Especialistas sugerem as opções mais arrojadas a participantes com muitos anos de contribuição pela frente - com tempo, portanto, para compensar eventuais perdas circunstanciais. Para quem vai chegar à aposentadoria em um horizonte relativamente próximo (menos de dez anos), o ideal é uma opção conservadora.
Os resultados estão também relacionados à taxa, cobrada pelo gestor do plano.
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