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Fonte: Seguros.inf / www.segs.com.br
Especializada em Tecnologia da Informação, companhia torna desnecessário o uso do papel em apólices e em outros documentos
Em pleno século XXI, não deveria ser estranho uma seguradora realizar suas operações sem utilizar papel. Na prática, isso já acontece em algumas empresas, mas a Fator Seguros é a primeira companhia do setor, no Brasil, que nasce com esse know how aplicável a todos os seus processos. Em operação desde agosto deste ano, a empresa - focada nos seguros Garantia, Crédito e Responsabilidade Civil - emite e recebe apólices e outros documentos assinados eletronicamente.
A responsável por torná-la 100% digital é a I4PRO - Insurance for Professionals, especializada em desenvolver projetos de Tecnologia da Informação para companhias de seguros. Desde o início, toda a implementação de sistemas foi montada para que não haja necessidade que documentos, apólices e contratos sejam impressos.
O projeto contempla especialmente a adoção de certificação digital na emissão de apólices, o que para a Susep - Superintêndencia de Seguros Privados - tem o mesmo valor de uma assinatura em papel, desde que atendam aos requisitos estabelecidos na Circular SUSEP nº 277, de 2004. Entre as vantagens estão a economia em todo processo de impressão, a ausência de custos adicionais para autenticação do cartório e a contratação de portadores para retirar fisicamente o documento.
O sistema também evita fraudes e agiliza o encaminhamento da maioria dos processos relacionados a seguros, já que é possível enviar originais para parceiros de negócios via Internet, reduzindo prazos. Durante a emissão das apólices, o sistema valida as assinaturas digitais junto às ACs (Autoridades Certificadoras), registra a "Hora Legal Brasileira" acessando o Observatório Nacional via NTP (Network Time Protocol) e envia as apólices a tomadores e corretores, por exemplo.
Pensado de maneira a facilitar as operações, o projeto oferece a possibilidade da seguradora escolher se deseja ou não, a contratação de terceiras partes isentas, seja para validar as assinaturas digitais, prover carimbos de tempo, ou enviar os documentos de modo eletrônico registrado. Ou seja, o próprio sistema dá conta de todo o processo, emitindo eletronicamente e com contingência em papel, se for o caso.
O suporte fica centrado no I4PRO ERP (Enterprise Resource Planning) e no I4PRO ECM (Enterprise Content Management), softwares que permitem administrar os certificados digitais em uso pela seguradora e processar quantas assinaturas sejam necessárias para cada documento, mediante regras de negócios. Os e-mails para tomadores, corretores e clientes podem ser configurados para envio automático com as apólices assinadas eletronicamente e links para outras informações.
Toda a documentação é automaticamente atrelada à apólice e inserida no sistema de seguros. O I4PRO ECM guarda todos os documentos, inclusive os mais antigos (digitalizados), eliminando a necessidade de arquivar papéis. Para o diretor de Marketing da I4PRO, Mauricio Ghetler, "essas funcionalidades são tendência no mercado de seguros e não poderão ser ignoradas, sob pena de improdutividade e riscos operacionais. É importante que as seguradoras se preparem hoje, evitando custos e dissabores futuros ", afirma.
Opinião semelhante possui Carlos Frederico Ferreira, diretor da Fator Seguros. Segundo ele, a logística de distribuição é o principal trunfo do sistema eletrônico. "A agilidade na condução dos negócios evita perdas financeiras que são originadas pela ineficiência de processos praticados com o envio de documentos em papel. No sistema digital isso não acontece, porque não existe burocracia", acredita o executivo.[7]
A seguradora pertence ao Banco Fator e começou a ser montada em meados de 2007, a partir de uma negociação envolvendo a compra das operações da americana Cigna no Brasil. Com parte da estrutura já pronta, a companhia começa com um patrimônio estimado em R$ 23 milhões. Os investimentos em tecnologia visam dar agilidade na condução dos negócios e devem permitir que a companhia arrecade prêmios de R$ 43 milhões ainda no primeiro ano de operação.
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