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Fonte: O Estado de São Paulo | Economia & Negócios
Conec é o Congresso Estadual dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo. Este ano, nos dias 2, 3 e 4 passados, aconteceu sua décima terceira edição, sem dúvida nenhuma a maior até agora, desde o início destes eventos, lá se vão muitos anos e muita água sob a ponte.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo, entidade responsável pela sua organização, havia mais de 3,5 mil corretores de seguros inscritos, para um número total de perto de 6,5 mil participantes, entre corretores, acompanhantes, seguradores, palestrantes, debatedores e pessoal de apoio. Só isso já faz do último Conec um congresso de peso, entre as centenas de eventos semelhantes que acontecem todos os anos na cidade de São Paulo.
Ocupando todo o espaço do Centro de Convenções do Anhembi, o congresso foi composto por duas vertentes distintas. Uma focada nos temas que interessam a categoria, representada pelos quase trinta painéis e conferências, realizados concomitantemente ao longo dos três dias do Conec em todos os auditórios do Centro de Convenções. E outra formada pela feira de seguros, montada no Anhembi, para expor não apenas as seguradoras, planos de saúde, empresas de capitalização e previdência privada aberta, mas toda a gama de produtos e serviços que gravitam em torno da atividade seguradora nacional.
Aberto com a participação das principais lideranças de todos os setores que compõem o setor de seguros, a começar pelo Superintende da Susep e o presidente da Confederação das Seguradoras, o congresso, além de impressionante pelo tamanho e pela demonstração explícita de riqueza e progresso dos participantes e expositores, teve o mérito de colocar na mesa, de forma objetiva e pragmática, os principais temas que afetam os corretores de seguros. Temas esses que são os mesmos que atingem direta ou indiretamente todos os demais participantes das diferentes atividades econômicas sob o manto da regulamentação e fiscalização da Superintendência de Seguros Privados.
Pensado para ser um forte estímulo ao desenvolvimento profissional dos corretores de seguros, as principais palestras do Conec foram de caráter motivacional e de aprimoramento empresarial, com foco na gestão e desenvolvimento das corretoras de seguros e do aperfeiçoamento dos corretores e de seus colaboradores.
Mas, além delas, aconteceram perto de duas dezenas de palestras e debates envolvendo os temas mais atuais que afetam a atividade seguradora como um todo, levando em conta, evidentemente, o enfoque dos corretores de seguros.
Neste sentido foram discutidos assuntos tão variados quanto o perfil dos segurados nos seguros de automóveis, seguros para o meio ambiente, canais de distribuição, a figura do agente de seguros no mercado brasileiro, o futuro das cooperativas de corretores, etc.
Aconteceram palestras e debates para todos os gostos e todas as necessidades, com a participação de profissionais do setor e especialistas em geral, todas voltadas para a discussão concreta de soluções para os grandes desafios do momento, como a implementação do microsseguro, o futuro da categoria, novos nichos de negócios, produtos alternativos, o mercado com o resseguro aberto, a crise internacional, etc.
Com certeza eventos como o décimo terceiro Conec acrescentam, não só porque colocam nomes expressivos do mercado e da vida nacional para discutir temas quentes, mas, principalmente, pela possibilidade do contato pessoal, do bom e velho "olho no olho" tão importante para a criação de parcerias, para a troca de experiências, para o conhecimento recíproco e para o desenvolvimento da confiança imprescindível numa atividade que trabalha em cima da promessa de uma obrigação futura, representada por um contrato.
Não foram apenas os corretores de seguros que lucraram participando dele. Lucraram as seguradoras, os prestadores de serviços e, principalmente, os segurados, que serão seus grandes beneficiários.
*Antonio Penteado Mendonça é advogado e consultor
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