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Fonte: Gazeta Mercantil | Internacional | SP
Coréia do Sul e Holanda socorrem seus mercados
São Paulo, 20 de Outubro de 2008 - O Banco Central e o Ministério das Finanças da Holanda decidiram ajudar o ING com uma injeção de EUR 10 bilhões. O acordo para reforçar o capital do maior grupo financeiro do país e 13 no ranking global foi anunciado ontem pelo governo holandês e por dirigentes do banco, que atua no Brasil como sócio da seguradora SulAmérica. O socorro estatal ao ING deverá amortecer futuras perdas. Na última sexta-feira, a instituição informou que, por conta de dificuldades geradas pela crise, registrará prejuízo de EUR 500 milhões no terceiro trimestre deste ano, o primeiro resultado negativo desde a formação do conglomerado em 1991. De acordo com comunicado divulgado ontem pela empresa, o ING vai absorver os EUR 10 bilhões do governo holandês com o lançamento de 1 bilhão de títulos de securitização chamados de Tier-1 a EUR 10 cada. A transação reduzirá a relação dívida-capital líquido do banco para cerca de 10%. "Nossa posição financeira estava estável, mas as condições do mercado mudaram dramaticamente nas últimas semanas, o que aponta para a necessidade de um maior aporte às instituições financeiras", comentou Michel Tilman, principal executivo do ING, classificando de "prudente" a iniciativa do governo. "Não teremos acionistas prejudicados, vamos reforçar o capital do banco para elevar nossa competitividade nesse cenário de mudanças". O ministro das Finanças holandês, Wouter Bos, disse que a ação visa à proteção dos clientes. "O governo havia dito que não deixaria de tomar qualquer medida para proteger correntistas. É uma grande soma que injetamos em uma empresa saudável, motivo pelo qual vemos o futuro com confiança." O apoio ao ING é a segunda intervenção estatal holandesa durante a crise financeira internacional. No início do mês, o governo desembolsou EUR 16,8 bilhões para garantir a solvência do grupo bancário e de seguros belgo-holandês Fortis. Em linha com outros países europeus, a Holanda planeja disponibilizar EUR 200 bilhões em empréstimos interbancários a fim de manter irrigado o sistema financeiro nacional. (Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 16)(Redação)
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