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João Elisio avalia crise mundial e sistema de representação em encontro da Fides


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Fonte: Fenaseg

Ao apresentar na segunda-feira palestra durante a Assembléia Geral da Fides, realizada em Manágua, na Nicarágua, o presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, tratou de dois temas relevantes: os efeitos da crise financeira para o mercado segurador brasileiro e o novo sistema de representação institucional do setor.

Na exposição, o presidente da Fenaseg descartou o risco de o mercado nacional apresentar elevados prejuízos por causa de suas aplicações financeiras. Isso porque, ao contrário do que ocorre em outras partes do mundo, João Elisio lembrou que as empresas do mercado de seguros, previdência e capitalização são submetidas a uma rigorosa legislação de aplicação das reservas técnicas, obrigando-as, na prática, a investir grande parte desses recursos em renda fixa, sobretudo em títulos do Tesouro Nacional, considerados dos mais seguros investimentos.

Dessa forma, graças justamente a esse perfil conservador do mercado brasileiro, não há risco sistêmico para a atividade. "O setor de seguros está protegido porque cumpre rigorosamente a legislação que trata da aplicação de suas reservas técnicas", afirmou o presidente da Fenaseg.

Outro tema abordado por João Elisio foi a respeito das mudanças introduzidas no sistema de representação institucional do setor, com vista a modernizá-lo. Ele explicou que agora existem quatro federações (FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap) para cuidar dos interesses de nichos específicos do mercado (ramos elementares, previdência, saúde e capitalização), mais a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), a nova entidade que substitui a Fenaseg no sistema de representação institucional do setor de seguros, previdência complementar aberta, saúde suplementar e capitalização.

O encontro da Fides do qual participou João Elisio, o primeiro presidente eleito da CNSeg, encerrou-se ontem, após a discussão de uma vasta pauta de assuntos analisados na assembléia de dois dias. Além do encontro da Fides, a Nicarágua promove o XXII Congresso dos Seguradores da América Central, Panamá e Caribe, que se encerra amanhã.


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