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Fonte: MSNoticia
Uma das principais condições para que o setor produtivo tenha segurança e tranqüilidade para investir e realizar seus negócios é o seguro rural. Sem esse instrumento, a política agrícola fica inviabilizada, já que praticamente ninguém se arriscar a, por exemplo, tocar uma lavoura sem ter compensação garantida contra adversidades climáticas - a frustração de uma safra gera prejuízos que se arrastam anos a fio.
Mas ao mesmo tempo que o seguro rural é necessário e indispensável, é também essencial que o produtor saiba quando e como recorrer a esse benefício e utilizá-lo. Uma das vozes experientes no setor em Mato Grosso do Sul é o gerente de mercado do Banco do Brasil, Lourenço Budke. Ele chama a atenção para um item básico do seguro rural, a sustentabilidade. Por isso, entende que o mecanismo deve ser pouco acionado.
"O seguro é aquele tipo de contrato que o produtor exige e faz, mas no fundo não gostaria de utilizar nunca", observou Budke. Existem dois tipos de seguro (um, o Pro-Agro, para o produtor da agricultura familiar, e o Rural, que funciona como o seguro de veículos. Nesses dois tipos se acoplam diversas modalidades de seguro: agrícola, pecuário, aquícola, de benfeitorias e produtos agropecuários, de penhor, de florestas, de vida e de cédula do ruralista.
O principal obstáculo ao acesso dos produtores ao seguro é pela elevada quantia envolvida nessa operação. A atividade agrícola é realizada dentro de um cenário submetido às condições do clima e do tempo, com a possibilidade de eventos catastróficos e sinistros que provocam danos de altíssima envergadura financeira e patrimonial. Por isso os prêmios do seguro agrícola pagos pelos produtores são tão elevados. Em função disso os segmentos produtivos do país insistem em cobrar do governo a subvenção econômica de uma parte dos custos do seguro.
O vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil (BB), Luiz Carlos Guedes Pinto, informou nesta segunda-feira (3) que a instituição aumentou em 40% o financiamento da agricultura para a safra de 2008-2009, mas que o percentual foi maior na Região Centro-Oeste, porque aquela área está precisando de mais de crédito rural.
Segundo Guedes, o aumento do percentual em relação ao do ano passado já estava previsto e, além disso, a crise provocou mudanças na economia mundial.
"Isso fez com que muitos agentes que financiavam a agricultura no Brasil, principalmente na Região Centro-Oeste, os revendedores, se retraíssem, e eles eram responsáveis por 30% do financiamento agrícola. Isso provocou falta de recursos, o que exige a ampliação das outras fontes financiadoras", disse ele, depois de participar de reunião do Conselho Superior de Agricultura (Cosag) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
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