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Fonte: DCI - São Paulo - SP p. 11
O mercado de seguros massificados ainda não sente os reflexos da crise financeira internacional. Segundo representantes do mercado, o setor deve fechar 2008 com crescimento positivo, e as expectativas são ainda melhores para 2009 devido ao potencial de crescimento dos seguros relativos ao auxílio temporário de proteção financeira.
Segundo José Macedo, principal executivo da Aon Affinity Latin América, com a crise, a tendência é haver um aumento da procura por seguro de proteção financeira como, por exemplo, o seguro-desemprego, devido à maior cautela das pessoas em relação à expansão do desemprego. Segundo Macedo, para 2009, a sinistralidade no seguro massificado pode crescer se a taxa de desemprego aumentar, mas a maior procura pelo seguro de proteção financeira deve compensar a alta da sinistralidade. Para ele, as outras modalidades do seguro massificado também vão continuar a crescer, uma vez que ainda há baixa penetração. "O mercado cresce em torno de 20% e a expectativa é de que chegue a 35% em 2009." Os produtos massificados são destinados às classes C, D e E, com um tíquete médio de R$ 7. Os produtos resumem-se em prestamistas (garantia de pagamento de prestações de bens adquiridos), vida e acidentes pessoais, perda de renda, seguro viagem, residencial, danos, acidentes aos bens e riscos diversos.
Segundo Macedo, a empresa trabalha para inserir esses tipos de produtos na cultura brasileira. "Nos Estados Unidos e no Japão, o seguro de massificados tem uma boa relevância no PIB."
Para Luis Reis, diretor de Consumo em Massa da Zurich, a crise ainda não atingiu a seguradora no ramo massificado. "A crise vai ser uma oportunidade de aumentar o seguro de proteção financeira, principalmente se continuarmos cuidadosos na precificação." Para ele, a redução da carteira devido à inadimplência não é a preocupação da companhia. Além disso, o desemprego no Brasil ainda não está forte e vai demandar maior procura por proteção financeira. Reis também afirma, que a proximidade do Natal, tende a aumentar o volume de compras e beneficiar o seguro prestamista. "O efeito de inserção de pessoas no mercado de seguro é um fenômeno que vai continuar a acontecer e para o nicho de massificados, onde muitos não são bancarizados, temos de criar meios de distribuição e cobrança que facilitem o segurado, como cobrança em cartões de lojas e em contas de luz."
Segundo José Alexandre Vasconcellos da Silva, executivo de massificados da Chubb, a seguradora está preparada para eventual aumento do desemprego e redução do consumo no próximo ano. "Estamos atentos à política de crédito do governo." Segundo Silva, a Chubb já tem negócios fechados para começar 2009 bem otimista. "Vamos lançar dois produtos e devemos ter um bom desempenho no início do ano."
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