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Corretor propõe adotar código único


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Fonte: Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, cade

A idéia é estabelecer regras para serem cumpridas tanto para corretores quanto para seguradores.

O vice-presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) na Região Nordeste e presidente do sindicato da categoria em Pernambuco (Sincor-PE), Carlos Valle, propõe que o mercado segurador adote um código de ética único. A idéia é estabelecer regras para serem cumpridas tanto para corretores quanto para seguradores. "A adesão ao código é o maior atestado de ética e compromisso que o corretor e o segurador podem oferecer ao cliente", sustenta Carlos Valle.

A tese foi apresentada por ele em evento promovido pelo Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste, com o apoio da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg) e Escola Nacional de Seguros (Funenseg), em Fortaleza. No encontro, o titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Armando Vergilio dos Santos Júnior, também saiu em defesa do Código de Ética, mas se posicionou contrário a subscrição obrigatória, quando questionado por um corretor. "Acredito que o que vai diferenciar um profissional de outro é justamente o fato dele escolher entre aderir ou não. Se todos forem obrigados a aderir, vão estar em igual situação perante a sociedade. Já a não obrigatoriedade permite que a população saiba quem é correto, comprometido e sério e quem não é. E é o próprio cliente que vai cobrar essa adesão ao seu corretor", explicou.

CATÁSTROFE. Além da questão ética, outra preocupação do mercado é a catástrofe provocada chuvas torrenciais que castigaram Santa Catarina. O setor, inclusive, se movimenta para prestar solidariedade e apoio efetivo às vítimas. A iniciativa partiu do próprio Carlos Valle, que colocou a sede do sindicato à disposição daqueles que desejarem doar roupas e agasalhos para atender aos mais atingidos pela tragédia. "Não consigo pensar em outra coisa além da catástrofe em Santa Catarina. Nós que fazemos o mercado de seguros, dando garantia mediante a cobrança de um prêmio, não podemos usar dessa condicionante para este caso", disse Carlos Valle. Ele conclamou os corretores de seguros a colaborar, devido à urgência do assunto. Outra boa notícia é que entidades e empresas de outros estados estão aderindo ao movimento.


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