Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.
Fonte:
Fonte: Gazeta Mercantil | Saúde e Indústria Farmac
Se a saúde pública vai mal e ainda carece de muitos investimentos para garantir à população um serviço de qualidade, a rede de medicina particular tem se aproveitado dessa deficiência para crescer cada vez mais. Somente no Rio Grande do Norte, o número de beneficiários de planos de saúde aumentou 9,2% de 2007 para 2008. O crescimento está acima da média da região Nordeste no período (5,4%), mas não supera o índice registrado em Natal: 23,31%.
Os números são da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão ligado ao Ministério da Saúde e responsável pela fiscalização e regulamentação dos planos de saúde no país. De 1999 a 2008, o número de pedidos de registros de operadoras à ANS reduziu: passou de 2.825 para 20. Porém, o número de beneficiários tem crescido (veja quadro). O impulso vem do aumento do poder aquisitivo da população, mas também é motivado pelas notícias negativas que reforçam as dificuldades do setor público e afastam os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Até junho deste ano, havia 21 operadoras em atividade com sede no Rio Grande do Norte. O número aumenta quando são consideradas as operadoras segundo a unidade de federação onde reside o usuário: o RN passa a contar com 325 planos. De acordo com a ANS, isso acontece porque uma operadora pode possuir beneficiários em mais de um estado.
Os dados da Agência mostram que 386.151 potiguares estão cobertos por algum tipo de plano ou operadora, número que corresponde a aproximadamente 12,87% da população de 3 milhões de pessoas. O número demonstra a preocupação de boa parte da população do RN em ter um plano.
Juntam-se à realidade dos convênios, o surgimento cada vez maior do número de hospitais e clínicas particulares. O presidente da Associação dos Hospitais do RN (Ahorn) e do Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde do RN (Sindes RN), Elson Miranda, estima que o número de serviços particulares tenha crescido em Natal cerca de 50%.
E ele afirma que ainda existe espaço para crescer. 'A saúde particular vai continuar crescendo e a pública vai continuar decaindo se não houve um trabalho grande do Ministério da Saúde, sem politicagem, sem demagogia'. (Tribuna do Norte)
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.