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Fonte: DCI OnLine | Finanças | SP
O lucro líquido do IRB-Brasil Re chegou a R$ 408 milhões de janeiro a outubro de 2008, 124,3% superior ao contabilizado em igual período de 2007, quando registrou R$ 181,9 milhões. A rentabilidade sobre o patrimônio subiu de 11,14%, em outubro do ano passado, para 22,35%, em outubro último, alta de 100,7%.
Segundo Eduardo Nakao, presidente do IRB-Brasil Re, o lucro do órgão contabilizado até outubro de 2008 apresentou elevação em decorrência, basicamente, da desvalorização do real diante da moeda norte-americana. "Em outras palavras, a empresa tem uma boa parcela de suas provisões técnicas em moeda estrangeira", resume o executivo.
Em contrapartida, o resultado operacional teve queda acentuada de 69,7%, caindo de R$ 537,6 milhões para R$ 163 milhões. A estatal fechou outubro com patrimônio líquido na casa de R$ 2,094 bilhões, 12,3% a mais do que o R$ 1,864 bilhão registrado em idêntico período de 2007. Em ativos totais, a cifra foi a R$ 6,566 bilhões, crescimento de 14,1% ante os R$ 5,753 bilhões registrados em igual período de 2007. Já as reservas técnicas atingiram R$ 2,980 bilhões, mais 13% sobre os R$ 2,638 bilhões computados até outubro do ano passado.
Em faturamento de prêmios emitidos, a resseguradora estatal fechou o acumulado até o décimo mês do ano com caixa de R$ 2,715 bilhões, quantia 7,4% maior que a receita captada até outubro do ano passado. Em prêmios ganhos, a receita ficou estabilizada em R$ 1,328 bilhão. Em relação à sinistralidade, o IRB chegou a outubro contabilizando cifra superior R$ 990 milhões, crescimento de 35,2% sobre os R$ 732 milhões do ano passado. Nos sinistros efetivamente pagos, o valor foi de R$ 698,3 milhões, com crescimento de 43,5%. Nakao salienta que a sinistralidade observada em fins de 2007 e durante os meses de 2008 foi significativa se comparada ao histórico de anos anteriores.
Nas despesas administrativas, os desembolsos aumentaram 26,6%, para R$ 157,8 milhões. O IRB gastou ainda com impostos e contribuições R$ 316,1 milhões, 229,4% a mais do que até outubro de 2007. O IRB-Brasil Re rompeu seu monopólio de mais de 60 anos em 17 de abril de 2008. Desde então, mais três resseguradoras locais entraram em atuação no mercado brasileiro.
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