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Roberto Setubal diz que seguros é importante para o novo banco Itaú Unibanco


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Fonte: Fenaseg

A área de seguros e previdência foi um dos destaques da primeira apresentação do Itaú Unibanco Holding na tradicional reunião da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), realizada ontem, em São Paulo. Roberto Setubal, presidente da diretoria executiva e CEO, apresentou o grupo com dados consolidados dos dois bancos em todas as áreas. A fusão já foi aprovada pelos acionistas. "Nossas expectativas são de que o Banco Central aprove a operação no primeiro trimestre de 2009", disse.

A união criou o maior banco do hemisfério Sul e um dos 20 maiores do mundo, com ativos totais de R$ 575 bilhões no acumulado de setembro de 2008. "Temos uma ampla rede de corretores e passamos a ser líderes em diversos segmentos", informou. Na área de seguros, o Itaú Unibanco mostrou a sua liderança, perdendo em previdência a primeira colocação no ranking para o Bradesco e em capitalização para o Banco do Brasil. Em grandes riscos lidera com grande folga, bem como em residência.

Em automóvel ocupa a quarta colocação. "Não temos o objetivo de ser líder. Ser líder é uma conseqüência de ser eficiente. Seguro de carro não é a nossa maior expertise neste momento. Não temos diferencial competitivo, mas ele está sendo construído", afirmou Roberto Setubal, enfatizando que "seguros é um segmento importante para nós".

Uma mostra do peso da área dentro do novo banco foi a compra da participação da AIG no Unibanco, anunciada no final de novembro. "Compramos a participação da AIG, como foi noticiado, por US$ 805 milhões. Isso deixa o Itaú Unibanco Holding com total flexibilidade", comentou Setubal. Segundo ele, a flexibilidade é importante para o desenvolvimento do negócio. "A criação de produtos e forma de distribuição nos diversos canais são mais fáceis tendo o controle. Ter um sócio de fora sempre cria disputas pela remuneração do canal de vendas.


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