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Fator Seguradora projeta expansão de 200% no próximo ano


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Fonte: Fenaseg

A Fator Seguradora, criada neste ano pelo Banco Fator, projeta crescer 200% em 2009. "Este número pode parecer exagerado, mas tem como motivação principal o fato de estarmos iniciando a companhia do zero", explica o diretor da seguradora de seguros financeiros, Carlos Frederico Ferreira.

2009 será o ano da consolidação de tudo o que vem sendo feito pela companhia neste ano, uma vez que há um processo longo de maturação das negociações de seguros financeiros, linha de atuação da companhia. "Como temos desenvolvido ações de marketing para aproximação de corretores, acreditamos que 2009 será um ano de nossa consolidação". Para tanto, o grupo fez um aumento de capital de R$ 12 milhões para suportar todos os investimentos da companhia.

Segundo o executivo, as carteiras com melhor desempenho em 2009, ano que deverá ser marcado pelas conseqüências da crise financeira, como desemprego e retração da atividade econômica, serão de responsabilidade civil de executivos, conhecida com Directors & Officcer (D&O), de crédito e de garantia.

"D&O tem grande apelo comercial neste momento em que os diretores e executivos começam a ter maior visibilidade e riscos em cenários de crise e prejuízos nas suas empresas. Temos como exemplo os casos da Sadia e Aracruz", diz.

Em seguro de crédito, segundo o executivo, a maior percepção de risco de inadimplência é um gerador natural de demanda. Porém, a redução de receitas pode tornar o seguro caro. "Acreditamos que produtos que forneçam funding com proteção de um seguro de crédito, estes sim podem ter um grande sucesso", aposta.

O seguro garantia, cujo objetivo é assegurar o cumprimento de contratos, tem se mostrado atraente em mercado de baixa liquidez bancária e com taxas de fianças em ascensão. Por outro lado, a retração do mercado gerará uma redução dos novos projetos e dos investimentos em geral, o que afeta este produto. Em resseguro, Ferreira prevê maior competitividade e também inovação de produtos. Por outro lado, acredita, a crise mundial pode reduzir o apetite e o interesse de alguns resseguradores por nosso mercado, além de que alguns podem ter problemas de solvência.


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