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Fonte: CQCS / Jorge Clapp
A carteira de seguros de vida dobrou de tamanho entre 2001 e 2007, período em que apresentou incremento de 104%. Melhor ainda foi o desempenho da previdência privada aberta, que cresceu 500% nesses seis anos. Esses dados foram apresentados durante palestra ministrada para profissionais do mercado do Espírito Santo, nesta terça-feira, em Vitória pelo presidente da Bradesco Vida e Previdência, Marco Antônio Rossi. O evento foi promovido pelo CVG-ES e Sincor-ES. Segundo Marco Antonio Rossi, no caso da previdência aberta, a carteira de investimentos passou de R$ 74 bilhões em 2001 para R$ 457 bilhões em 2007. "Desde 1994, com o Plano Real, vivemos uma relativa estabilidade econômica, com inflação em patamar civilizado, o que permite a diminuição da memória inflacionária e a possibilidade de visão de longo prazo", afirmou o executivo.
Rossi destacou que é necessário criar novos produtos que contemplem seguros resgatáveis, de sobrevivência e de renda, por exemplo, e investir em produtos para os novos consumidores (classe C e microsseguro). Para os corretores, segundo ele, o grande desafio é desenvolver novas abordagens e reinventar a oferta. "Não se trata mais de vender produtos e, sim, soluções para o cliente. É preciso viver os sonhos do cliente"
Ele citou uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que aponta um crescimento da classe média brasileira (classe C), que passou a representar 51,9% da população em 2008. Para Marco Antonio Rossi, há solidez no processo de ascensão social nas metrópoles, o que deve assegurar sua continuidade. Outro aspecto destacado por ele está relacionado ao aumento na expectativa de vida e envelhecimento da população.
Marco Antônio Rossi apontou que há uma nova realidade brasileira, ancorada, principalmente, no crescimento e na estabilidade econômica, no avanço sustentado da classe média, no aumento da longevidade e na emergência de uma categoria especial e numerosa, que são as mulheres. Esse cenário, segundo ele, se torna mais favorável para o mercado de seguros porque está aliado a fatores como deficiências e restrições das políticas públicas para previdência social, saúde, educação e segurança. "Isso tudo gera grandes oportunidades e importantes desafios", destacou.
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