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Fonte: Diário de Pernambuco | PE
Fim de ano chega com grana extra no bolso. O pagamento amanhã da segunda parcela do décimo terceiro salário é um bom momento para contratar um plano de previdência complementar ou fazer um novo aporte e garantir renda maior na aposentadoria. A vantagem de investir até o fim de dezembro é a dedução no Imposto de Renda (IR-2009) de até 12% da renda bruta para os contribuintes que fazem a declaração completa. Mesmo com o sobe e desce das bolsas de valores, o investimento em previdência privada é uma opção segura, mas a melhor escolha no momento são os fundos de renda fixa porque têm menor risco. Já os mais ousados podem aplicar nos fundos de renda variável porque são mais rentáveis.
O designer Tiago Buarque de Gusmão, 29 anos, contratou um plano de previdência complementar há seis meses. "Eu não tinha nenhum tipo de investimento e optei pela previdência porque é uma modalidade mais simples e segura. Sei que a renda do INSS não será suficiente na aposentadoria", comenta. Tiago contribui mensalmente com R$ 400, mas faz planos de fazer novos aportes neste fim de ano para ter uma renda maior no futuro. "Sempre que puder vou ampliar as contribuições", planeja.
Assim como Tiago, os marinheiros de primeira viagem devem ficar atentos antes de contratar um plano de previdência privada. O primeiro passo é definir o tipo de plano. O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é indicado para as pessoas que declaram o IR no formulário completo e podem usufruir do benefício fiscal. Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é a melhor opção para quem opta pela declaração simplificada e não terá as deduções com a previdência no IR. Em seguida, é importante definir a tabela de tributação que será aplicada quando for retirar o dinheiro da aplicação.
"Este é um passo importante porque é irretratável depois que é feita a escolha na contratação do plano", explica Edson Franco, diretor da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). O executivo dá algumas dicas: se o contribuinte tem a convicção que vai usar o dinheiro após o quinto ano deve optar pela tabela regressiva. Neste caso a alíquota cai de 35% para 25% no quinto ano e para 10% após o décimo ano. Se precisar retirar a aplicação antes desse prazo, o melhor é a tabela progressiva, cuja alíquota começa em zero e chega a 27,5%. É uma forma de pagar menos imposto de renda no resgate.
Para contratar uma previdência privada não é preciso de muito dinheiro. O gerente de Produtos de Previdência da Icatu Hartford, Luiz Martinez, destaca que hoje o mercado tem produtos com aporte inicial de R$ 40, R$ 50 e R$ 100. "O importante é dar o primeiro passo e começar a poupar o dinheiro com o horizonte de longo prazo", diz.
Previdência privada
Produtos disponíveis no mercado
PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) - é mais indicado para quem quer aliar o planejamento financeiro futuro com planejamento tributário presente. Tem a possibilidade de deduzir 12% da renda bruta anual no Imposto de Renda (IR)
VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre ) - indicado para aqueles quem fazem declaração simplificada, para profissionais liberais ou para aqueles que já contribuem com 12% (teto para dedução) de sua renda bruta para outro plano
Como são obtidos os planos de previdência?
Eles são obtidos individualmente ou através das empresas onde o plano é implantado. Existem ainda planos de educação, que permitem o planejamento da educação dos filhos, especiais para casais, e para profissionais de determinadas áreas (como administradores de empresas, professores etc.)
O que é o incentivo fiscal?
O incentivo fiscal é um instrumento criado pelo governo para estimular à adesão da população aos planos de previdência privada. Pelas regras atuais, existe a possibilidade de dedução no Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta do participante
Poupança ou Previdência Privada?
A diversificação dos investimentos é desejável desde que possível. Um não inviabliza o outro. Na previdência privada, o participante poderá ter maior rentabilidade, por ter aplicações em papéis de renda fixa, mercado de ações e títulos públicos federais, superior à poupança.
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