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Fonte: Uol on line
Setor não sente os efeitos da crise financeira mundial e deve começar o próximo ano com 11 milhões de beneficiários.
A crise financeira ainda não chegou ao mercado de planos odontológicos. Pelo menos é o que revela um relatório da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Segundo o estudo, a contratação de planos exclusivamente odontológicos dobrou nos últimos cinco anos. Ao final de 2003 havia 4,4 milhões de beneficiários. Em setembro deste ano, o número saltou para quase 10,5 milhões de pessoas atendidas por essa modalidade.
A expectativa é que o setor repita o feito de 2006, quando ultrapassou a marca de um milhão e meio de pessoas atendidas exclusivamente pela modalidade, em apenas um ano. Apesar do entusiasmo, a crise financeira mundial demanda cautela, afirma o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (SINOG), Carlos Roberto Squillaci. "Caso não ocorram outros movimentos bruscos na economia e partindo da premissa de que as operadoras possam continuar a ofertar seus produtos sem estarem atadas a uma regulamentação que engesse e onere os produtos, espera-se que possamos manter, ao menos, a mesma taxa de crescimento de 2008", afirma.
A demanda atual segue a tendência dos últimos sete anos, quando as empresas "descobriram" os planos odontológicos. Desde 1966 - data da fundação da primeira companhia a comercializar os convênios - até o final de 2001, o número de beneficiários era de pouco mais de 3,2 milhões. De lá para cá, houve um aumento de 221,21%, chegando aos atuais 10,4 milhões de beneficiários.
Deste montante, a odontologia de grupo é responsável pelo atendimento a 68,3% do total de beneficiários, ou 7,1 milhões de brasileiros. O restante, em torno de 31,7%, estarão vinculados aos demais segmentos como cooperativas odontológicas e médicas, seguradoras de saúde, autogestões e filantropias.
O Inpao Dental é um exemplo dessa expansão. Desde 2002, a empresa tem crescido anualmente mais de 30%. "Acreditamos que essa procura acentuada seja resultado da conscientização do trabalhador e das empresas sobre a importância da saúde bucal", acredita o diretor de Finanças e Administração, Claudio Aboud.
A operadora deverá fechar este ano com um faturamento de R$ 60 milhões, 30% superior ao registrado em 2007, além de registrar avanço de 36,4% no número de clientes. "Para 2009, devido as incertezas que rondam o mercado, caculamos que a nossa base de clientes deve aumentar em 24%, conquistando 7,5% de market share, finaliza Aboud. Atualmente, a operadora possui mais de 300 mil beneficiários em todo o território nacional.
Apesar do mercado como um todo estar em expansão, muito trabalho ainda precisa ser feito. Segundo uma pesquisa realizada em 2003 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8 milhões de pessoas com mais de 30 anos já utilizam próteses, apenas 12,8 % da população adulta com mais de 35 anos possui mais de 20 dentes e três em cada quatro idosos não possuem nenhuma dentição.
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