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Previdência: quais serão as perspectivas das contribuições definidas?


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Fonte: Info Money

Quando se fala em previdência complementar e suas contribuições, logo lembramos da mais utilizada, tanto nos planos de previdência abertos, quanto nos fechados: as contribuições definidas. E a dúvida que paira no ar é como essas contribuições irão se comportar diante da crise econômica?

Qual será o cenário dos planos de contribuições definidas no curto prazo? E o que fazer para melhorar os impactos da crise econômica?

Resultados a curto prazo

De acordo com Sandra Lima Santos, sócia da OTBX soluções, empresa especializada em previdência complementar, as previsões iniciais para os planos de contribuições definidas no encerramento de 2008 é de perda patrimonial.

"Com a crise em 2008, os saldos de conta das contribuições perderam um pouco seu valor, resta saber se os ganhos no passado irão mitigar a defasagem desse ano", afirmou Sandra Lima.

Os impactos da crise também apresentaram reflexos nos planos de previdência corporativos.

Segundo Sandra Lima, no setor de planos corporativos possivelmente haverá um aumento no valor de contribuição tanto da empresa quanto do participante para a manutenção do mesmo nível de benefício.

Caso contrário, o contribuinte terá que estar ciente de que receberá uma renda menor na hora do resgate ou na hora da aposentadoria.

"As perspectivas de recuperação de capital de investimentos não vão ocorrer em menos de dois a três anos. A dificuldade em manter esse benefício pode ficar mais grave, com o aumento dos índices de desemprego. Sem emprego, a pessoa não terá mais como continuar no plano de previdência corporativo", ressalta a sócia da OTBX.

No longo prazo

Para driblar esse cenário, Sandra e Éder Carvalhaes da Costa e Silva, também sócio da OTBX soluções, apontam a flexibilidade dos planos.

"Algumas das medidas que podem amenizar a crise é a contratação de seguros para minimizar riscos de morte e invalidez ou eventualmente aumentar a cobertura, repensar no plano para estabelecer um piso mínimo de benefício, além de propiciar ao participante a opção de gerenciar sua própria poupança são soluções plausíveis", afirmou Costa e Silva.

"O grande desafio para os participantes será a díficil tarefa de gerenciar os seus planos sem uma educação financeira adequada", finalizou Sandra Lima.


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