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Previdência privada em alta, empresas mais lucrativas


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Fonte: Seguros.inf.br


O bom momento do segmento de previdência privada tem proporcionado aumento no caixa das empresas que oferecem este tipo de produto. Só no Santander, a captação líquida do setor cresceu 28% em 2007 no comparativo com o ano anterior, passando de R$ 485 milhões em 2006 para R$ 621 milhões em 2007. As reservas atingiram R$ 4,7 bilhões no final do ano passado. De acordo com Guilherme Nogueira Lopes, gerente executivo da área de previdência do Santander, o crescimento se deve à constante inovação. "Fomos a primeira instituição, no segmento de Pessoa Física, a pagar 13 rendas ao ano para o cliente, sem qualquer custo para ele, nos planos Prev 13 Rendas e Super Filhos. No ano passado, inovamos novamente: fomos os pioneiros ao lançar produtos de VGBL com alocação em renda variável para a pessoa física, o Multi 49. Meses depois, lançamos o Multi 20, para clientes com perfil mais conservador. Este ano, continuaremos investindo em produtos diferenciados", analisa.

Além da inovação, os bons resultados da Previdência têm sido impulsionados pelo produto VGBL. "Os clientes compram este tipo de produto como uma forma de diversificação de investimento, devido aos seus diferenciais como, por exemplo, o repasse de 100% da rentabilidade para o cliente, pois não possui imposto de renda semestral. Também é usado no planejamento de herança, porque os recursos não entram em inventário. Além disso, o VGBL possibilita ao cliente escolher o melhor regime tributário e adequá-lo de acordo com o seu perfil de investimento", diz o gerente.

No mês de dezembro, o volume de captações cresceu 30% na comparação com o mesmo período de 2006. As vendas foram impulsionadas principalmente pelos produtos multimercado, que investem parte dos seus recursos em ações. "Eles foram responsáveis por 78% do total de volume captado em dezembro, sendo 54% no Multi 20 e 24% no Multi 49", comenta Lopes. Vale ressaltar que a companhia oferece este produto ao mercado brasileiro há menos de seis anos.

Já a Brasilprev, que está no mercado há 14 anos, fechou o ano passado com um patrimônio de R$ 16,2 bilhões. Já no início deste ano, de acordo com Marco Barros, diretor comercial da Brasilprev, o patrimônio da empresa já caminha para os R$18 bilhões, um avanço de quase 11%. A empresa é uma das maiores companhias do setor de previdência complementar do país. Já superou a marca de mais de 2 milhões de clientes, dos quais 54% pertencem ao segmento individual, 34% ao menor (planos para crianças e jovens) e 12% ao empresarial. Além disso, a Brasilprev apresenta a menor relação de resgates/reservas do mercado com o índice de 6,6%.

A Real Tokio Marine apresenta atualmente um patrimônio de cerca de R$ 5,5 bilhões na soma de todos os produtos da empresa no setor. Quando somados os planos PGBL E VGBL, este montante está na casa dos R$ 4,2 bilhões.


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