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Fonte: Wanderley de Faria
De forma escalonada, rastreador, air bag e freio ABS passarão a ser obrigatórios nos automóveis
Sob questionamentos de órgãos de defesa do consumidor e protestos das montadoras, começam a entrar em vigor, este ano e nos próximos, resoluções que tornam obrigatória a instalação de vários itens de segurança nos automóveis. Quatro equipamentos - freio ABS, air bag, rastreador e terceira luz de freio (brake light) - vão elevar os preços dos carros em até quase R$ 4 mil, dependendo do item escolhido pelo consumidor. Para executivos do setor, a segurança é importante, mas cabe ao consumidor optar por ter ou não os sistemas em seus veículos.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deve aprovar ainda este mês a obrigatoriedade de todos os carros, inclusive os populares, de saírem de fábrica com ABS (sistema antibloqueio de frenagem),air bag, bolsa inflável que evita o choque do corpo com o volante ou pára-brisa. Hoje, como opcionais, os dois itens custam entre R$ 2,8 mil e R$ 3,5 mil.
A instalação será escalonada e cada empresa pode determinar os modelos que receberão os equipamentos primeiro. A partir de janeiro de 2011, 20% dos veículos sairão de fábrica com ABS, porcentual que sobe para 40% em 2013 e 100%, em 2014. Para o air bag, a exigência começa em 15% dos carros em janeiro de 2012, vai para 30% em 2013 e para 100% no ano seguinte. O escalonamento foi um pedido da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A mesma norma será adotada para o rastreador por satélite, com bloqueador do carro, mas em prazo mais curto. Em agosto de 2009, a exigência do rastreador vale para 20% da produção total de automóveis e comerciais leves, porcentual que sobe para 40% em fevereiro de 2010 e 100%, em agosto do mesmo ano.
Para os órgãos de defesa do consumidor, a resolução 245/2007, que obriga as montadoras a instalar um equipamento de rastreamento por satélite nos carros novos, viola o direito de escolha dos consumidores e gera gastos extras, mesmo que não seja ativado. Caso a opção seja por ativar o equipamento, o consumidor terá mais um gasto médio de R$ 200 mensais e, caso não opte por isso, o proprietário terá em seu carro um aparelho rastreador ineficaz, embora o seu seu custo esteja embutido no preço final do veículo.
Seguro
Para a Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenaseg), a medida poderá causar uma queda nos preços dos seguros de carros. A principal vantagem do sistema será o aumento nas chances de encontrar o veículo roubado. O rastreador não impede o roubo, mas facilita a recuperação e isso vai ter um impacto positivo para o segurado, avalia a entidade.
A Fenaseg também lembra que o motorista que optar por ativar o rastreador perceberá uma queda no preço do seguro de forma mais imediata. Mas a redução também poderá ser sentida mesmo por quem não quiser ativar o sistema. Dependendo do comportamento do mercado, caso muitos segurados ativem o equipamento, poderá haver uma queda no número de sinistros, o que também pode refletir para os demais segurados. (Com AE)
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