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Fonte: Funenseg
A competição já fez o preço do seguro de automóvel cair em torno de 15% no ano passado, em relação ao ano anterior, apesar da chiadeira das companhias de seguro, que sempre reclamaram do alto índice de roubos de carros e de acidentes no Brasil. Elas atribuem a culpa do elevado custo da apólice à má condição das estradas brasileiras e à permissiva legislação de trânsito, que não pune o infrator e encoraja o excesso de bebidas ao volante. "Se o movimento das associações de classe tomar corpo, pode se tornar uma ameaça à atividade das seguradoras", acusa Roberto Barbosa, presidente do Sindicato dos Corretores de Minas Gerais e da Federação Nacional dos Corretores (Fenacor).
Em defesa da classe, a Fenacor recolhe em todo o país material de denúncia dos corretores de seguros e sindicatos contra as cooperativas, incluindo propagandas e contratos típicos de apólices de seguros. Os documentos são encaminhados à Susep, que instaura processo fiscalizatório, notifica os administradores e encaminha o caso para investigação do Ministério Público Federal e Polícia Federal. Com o lado prático dos corretores, a Fenacor sugere aos donos das seguradoras que tomem uma providência simples, até que saia a decisão da Justiça, condenando o falso seguro. "A alternativa que as seguradoras têm é se recusa a vender os seguros de carros de terceiros, para minar o negócio das entidades", recomenda Barbosa. Por não serem seguradoras, as associações estão impedidas de oferecer a proteção do carro de terceiros e se associam a seguradoras, cobrando taxa extra de R$ 15 pela apólice.
Por lei, as companhias de seguros necessitam de uma série de provisões, constituição de reservas e aplicações financeiras para fazer face ao pagamento das indenizações em caso de sinistros. Já as associações trabalham com o sistema de mensalidade e rateio. "Um grupo de mil caminhoneiros consegue cotizar entre si o roubo ou a perda de uma carreta avaliada em R$ 400 mil. No entanto, se por um infortúnio acumularem três ou quatro acidentes no mesmo mês, eles não conseguem cobrir", diz Sérgio Duque Estrada, da Fenaseg. (SK)
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