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Seguro para eventos no exterior deve ter recuo


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Fonte: DCI - Adriana Peres

A Chubb, líder brasileira e mundial em seguro de entretenimento, prevê uma redução no seguro de eventos internacionais.
Segundo Juliana Santos, executiva da carteira de entretenimento da companhia, os contratos de eventos internacionais, como shows, são feitos em dólar e devido a valorização da moeda, este tipo de contrato está mais caro e deve sofrer uma redução.

Para Juliana, os contratos de seguro de entretenimento, que englobam seguro de responsabilidade civil, acidentes pessoais e cobertura para cancelamento, adiamento e interrupção de eventos com empresas nacionais vão continuar aquecidos. Juliana explica que, com a crise financeira, a tendência é que o número de eventos no mercado interno aumente. "As empresas vão realizar mais congressos, seminários e outros eventos para discutir como driblar a crise e aumentar seus ganhos", aposta Juliana.

A Chubb começou a atuar na modalidade de entretenimento em 2001, com o seguro de cancelamento para o Rock in Rio. A partir daí, o ramo não parou de crescer. Segundo Juliana, em 2007, o setor cresceu 12% e no ano passado, 44% em relação a 2007, com mais de 900 apólices contratadas para filmes, comerciais, feiras, congressos, seminários, shows, eventos esportivos.

Pelos dados do Fórum Brasileiro de Conventions Bureau, 27% das empresas organizadoras de feira no Brasil contratam seguro. Para Juliana, a procura pelo seguro de entretenimento vem crescendo devido ao aumento do número de sinistros. "Existe uma maior conscientização dos realizadores sobre os riscos que podem ser gerados em eventos".


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