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Fonte: DCI
País foi preservado porque a inadimplência das empresas seguradas cresceu junto com a média do mundo e as condições econômicas seguem sólidas.
O Brasil não corre risco de inadimplência de crédito de empresas, segundo revisão feita pela seguradora francesa Coface. Para Ives Zlotowski, economista-chefe da Coface, o Brasil foi preservado porque a inadimplência das empresas seguradas cresceu junto com a média do mundo e as condições econômicas seguem sólidas. 'Pensamos muito se não colocaríamos o Brasil em perspectiva negativa, mas as empresas mostraram uma capacidade muito grande de resistência'.
O México está na margem de risco e países como China, Rússia e o vizinho Chile, que tem a melhor avaliação da América Latina, estão com perspectiva negativa (significa que podem ser rebaixados). Na avaliação da Coface, o México foi rebaixado pela proximidade com a economia americana. Chile e Rússia foram colocados em perspectiva negativa devido à dependência de commodities. A China poderá ser rebaixada pela dificuldade das empresas seguirem competitivas em meio à crise.
De acordo com a seguradora, as empresas de pequeno e médio portes são as mais prejudicadas, especialmente da cadeia calçadista, agropecuária e distribuidores de produtos eletrônicos e de informática.
A Coface responde pelo seguro de crédito de cerca de 500 bilhões de euros e estabelece os ratings (nota) com base no histórico de inadimplência de mais de 50 milhões de empresas e clientes.
Para Fernando Blanco, presidente da Coface do Brasil, a crise financeira internacional reflete positivamente no setor de seguro de crédito do País por conta dos preços, que já estão mais altos, e pelo aumento da procura por apólices. Por outro lado, o risco de crédito é maior, o que levará as seguradoras a ficarem mais conservadoras em relação à subscrição de risco. Segundo Blanco, o número de procura pelo seguro de crédito na companhia, por exemplo, cresceu 120% até outubro de 2008. 'Na pior fase da crise, em setembro, o índice sinistralidade da seguradora atingiu níveis jamais vistos e a partir daí o preço do seguro aumentou 10%', afirma Blanco.
A Coface tem a maior concentração de risco de crédito na exportação nos Estados Unidos, 21% da carteira, seguido pela Europa, com 19% e outros 27% diluídos nos demais países da América Latina. 'A sinistralidade aumentou muito na Coface em Paris'.
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