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Fonte: Fenaseg
Um eventual atraso no registro de resseguradores junto a Susep, em virtude do atraso na entrega da documentação pelos novos players, não provocará transtornos no funcionamento do mercado brasileiro.
A opinião é da diretora de Assuntos Institucionais e de Resseguro da Fenaseg, Maria Elena Bidino, ao assinalar que a presença do IRB Brasil-Re reduz ao mínimo o risco de descontinuidade nas operações de repasse de riscos das seguradoras. Lembrando que o IRB tem prazo de 180 dias para se adaptar ao mercado livre, com estréia para a próxima quinta-feira, a empresa poderá operar como atualmente até a efetiva atuação dos novos resseguradores. A presença de um ressegurador nacional mostra sua importância.
Com base em relatos dos resseguradores estrangeiros, como o de Andréas Jochmann, da Hannover Re, que visitou no último dia 10, o presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, Bidino acredita que a perspectiva é de que os novos resseguradores comecem a operar mesmo gradualmente no País, o que significa dizer que o processo de abertura levará alguns meses para se consolidar, como é esperado por todos.
Contudo, com o braço ressegurador instalado no País, a diretora da Fenaseg acredita que as seguradoras multinacionais vão ampliar fortemente sua participação no mercado brasileiro, disputando mais ativamente negócios com as empresas brasileiras. Para especialistas, a abertura do resseguro é um dos passos mais importantes para uniformizar o mercado brasileiro com os padrões internacionais, favorecer a criação de produtos inovadores, reduzir os preços de uma série de seguros, contribuir para a qualificação do mercado segurador, como acontece nos outros países.
Maria Elena Bidino lembra que o mercado brasileiro será capaz de se adaptar ao mercado livre, assim como outros mercados precisam se preparar para os constantes desafios como: terrorismos, mudanças climáticas, crises financeiras, etc. "Não são só os profissionais brasileiros e seu órgão supervisor que precisam de qualificação para a abertura, mas a indústria internacional, que está sujeita a mudanças muito mais dramáticas, o que não é o nosso caso. Temos sim que comemorar e ter confiança de que estaremos prontos quando o mercado estiver operando em full force. O mercado brasileiro de seguros enfrentou inflação a índices insuportáveis para os padrões internacionais, e consegui sobreviver, e, com mais solidez. A abertura do mercado de resseguro é uma realidade. Parabéns a todos."
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