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Chubb traz a sua própria resseguradora para o país


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Fonte: Funenseg

A seguradora americana Chubb anunciou ontém que vai operar no mercado brasileiro de resseguros. A Chubb está trazendo para o país a Federal Insurance Company, sua própria resseguradora. Os papéis para o pedido de autorização vão ser enviados à Superintendência de Seguros Privados (Susep) até o final do mês.

A Federal vai atender apenas as operações da Chubb, ou seja, não vai operar para clientes externos, como já ocorre em outros países onde atua. "Vamos ter muito mais capacidade e poder buscar risco onde a gente nâo costumava buscar", afirma o presidente da Chubb no Brasil, Acacio Queiroz, que cita as áreas de engenharia, responsabilidade civil e infra-estrutura.

Segundo ele, como ainda nem entregou os papéis, a expectativa é que as operações da Federal no país se iniciem apenas em julho. A Federal vai se enquadrar na categoria "admitida" - estrangeira que abre escritório de representação no país.

O escritório será em São Paulo, no mesmo local onde está a sede da Chubb no país, no Centro Empresarial. Os funcionários serão os da própria seguradora, acostumados a lidar com o IRB-Brasil Re, a estatal que tinha o monopólio do setor. Queiroz diz que a intenção da Chubb é continuar trabalhando com o IRB, que ainda terá preferência para 60% do risco, segundo as regras, desde que ele seja "mais flexível".

A Chubb ficou conhecida no Brasil por trabalhar com o mercado de alta renda, principalmente com automóveis de maior valor. Mais recentemente, vem se focado também na área de massificados (apólices para as classes de menor renda).

O mercado de resseguro pode se abrir oficialmente na quinta-feira, dia 17. Na ocasião, entra em vigor a nova legislação para o setor. O presidente da Susep, Armando Vergílio, promete se pronunciar na quarta-feira para dizer se a abertura não sofrerá um adiamento. Segundo ele, "a Susep vem fazendo todo o esforço possível e impossível, trabalhando diuturnamente" para aprovar os pedidos de resseguradoras interessadas em atuar no país. Além da deficiência de funcionários, muitas estrangeiras ainda nem entregaram os papéis necessários na Susep.


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