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Especialista crê em crescimento de 15%


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Fonte: Jornal do Commercio RJ | Seguros | RJ

O vice-presidente da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), Norton Glabes Labes, garante que o setor dará um grande salto este ano, independente da crise. 2009 será o ano da capitalização. Vamos crescer até 15%, diz o executivo, que também é diretor da Bradesco Capitalização.

Ele afirma que entre outros fatores que irão favorecer o segmento está a vigência das novas regras estabelecidas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), a partir de abril. Norton Glabes explica que o setor de capitalização ficará mais transparente, com a adoção de mecanismos com letras maiores nas propostas, além de uma nova roupagem para os produtos. A Bradesco Capitalização pretende relançar até março toda a linha de produtos Pé Quente, já em consonância com as novas regras.

ATRATIVO. A própria crise acabará servindo de combustível para o incremento da capitalização no mercado brasileiro, segundo avalia o vice-presidente da FenaCap. Em tempos de crise, as pessoas tendem a investir naquilo que traz um componente lúdico, uma das características marcantes da capitalização, teoriza.

Norton Glabes afirma que a tendência de queda das taxas de juros acaba favorecendo a capitalização, por tornar menos rentável os aportes em outros investimentos. Vale lembrar que ao investir na capitalização, o cliente tem a garantia de receber 100% do valor aportado e mais a variação da TR. O grande atrativo é, de fato, o fator lúdico, a possibilidade de ser premiado em sorteios realizados semanal ou mensalmente, frisa o executivo.

Segundo dados da FenaCap, de janeiro a novembro de 2008, o setor faturou R$ 8,050 bilhões, o que representa um crescimento de 13,3% sobre o mesmo período de 2007. Já as reservas atingiram R$ 13,3 bilhões em novembro, expansão de 13,3%.

São Paulo continua liderando o ranking nacional com faturamento de R$ 3 bilhões, 37,4% do segmento até novembro. O Rio de Janeiro veio em seguida, com receita de R$ 860,8 milhões e fatia de 10,7%, enquanto Minas Gerais, no terceiro lugar, captou R$ 732,2 milhões, 9,1% do total nacional.


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