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Fonte: Valor Econômico
A expectativa é de que as seguradoras também vão apresentar resultados mais negativos.
Grandes empresas com elevado rating conseguiram fazer emissões recordes de bônus de US$ 373 bilhões em janeiro, de acordo com publicação confidencial do Institute of International Finance (IIF), que reúne os maiores bancos do mundo. Também emissões de bônus internacionais denominados em dólar por empresas e governos de países emergentes tiveram um certo movimento, ficando próximas de US$ 15 bilhões em janeiro. Os bônus soberanos foram mais elevados do que no último trimestre de 2008. A capacidade de as empresas e governos terem acesso aos mercado de capitais, apesar da paralisia dos empréstimos dos bancos, é vista como um bom sinal de que há investidores prontos a 'assumir risco se o preço é correto'. Em todo caso, as grandes empresas com grau de investimentos não recorreram muito ao mercado nos últimos anos, daí o resultado elevado deste começo de ano.
Com relação a empresas com baixo rating, incluindo as de mercados emergentes, continuarão enfrentando sérios riscos para rolar suas dívidas e podem elevar o numero de calotes, de acordo com o IIF. Com enorme volume de dívidas para refinanciar, essas empresas enfrentarão a aversão a risco por parte de investidores, a forte concorrência de bônus soberanos ou garantidos por governos e emissões de papéis de grandes empresas com grau de investimento que oferecem spreads atrativos a menor risco. Enquanto isso, os bancos nos EUA e na Europa reduziram ligeiramente seu 'excesso de liquidez', sob a pressão de seus bancos centrais, com o mercado interbancário dando sinais de que volta a funcionar lentamente.
A expectativa continua sobre o plano de socorro dos bancos em preparação pelo governo dos EUA. O montante dos recursos pode passar de US$ 1 trilhão para cobrir perdas adicionais sobre créditos podres, na avaliação do IIF. O modelo do 'bad bank' é visto como positivo, porque é mais transparente, limpa o balanco dos bancos. A questão é a que preço os ativos tóxicos serão comprados. Se for a um preço muito baixo, pode forçar vários bancos a registrar ainda mais perdas, exigindo injeção adicional de capital. Se o preço for muito alto, significa que o contribuinte subsidia os bancos.
Desde 2007, as perdas dos bancos chegaram a US$ 807 bilhões, sendo US$ 500 bilhões de bancos americanos, US$ 276,4 bilhões de bancos europeus e US$ 30 bilhões de bancos asiáticos. Ao mesmo tempo, a injeção de capital, sobretudo dos governos, chegou a US$ 840 bilhões até agora. A expectativa é de que as seguradoras também vão apresentar resultados mais negativos. Suas perdas chegaram a US$ 262,6 bilhões desde o começo de 2007, e a capitalização ficou em menos da metade, com US$ 130 bilhões. As seguradoras dos EUA foram as que mais perderam, US$ 243,6 bilhões, e capitalizaram US$ 124 bilhões.
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