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Cultura do seguro de vida esbarra em insegurança e desconhecimento do consumidor


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Fonte: negócios para Corretores

Mas 25% da população ativa já mantêm uma apólice contratada; especialistas acreditam que é preciso reforçar a importância do produto na vida dos brasileiros.

O Presidente do grupo MAPFRE no Brasil, Antonio Cássio dos Santos, estima que um quarto da população economicamente ativa do país já mantém um seguro de vida, proporção que representa quase 25 milhões de apólices de seguro de vida. Para o executivo, este tipo de produto depende muito da oferta dos canais de venda, o que difere do seguro de automóvel, que é solicitado pelo cliente no ato da compra do veículo.

Um dos tabus mantidos por quem se recusa a fazer um seguro de vida é o de não reconhecer que um dia esta pessoa não poderá garantir o sustento da família. A dificuldade em assimilar o inevitável da vida afasta muitos consumidores em potencial, assim como o desconhecimento em relação ao cálculo do seguro.

O Vice-Presidente da Área de Vida e Previdência da MAPFRE, Bento Aparício Zanzini lembra de uma vantagem importante e que precisa ser citada no ato da venda. Conforme o contratante envelhece e acumula patrimônio, menor será o valor da apólice do seguro de vida. Se a pessoa tem 30 anos, é casada, tem filhos e renda mensal de R$ 5 mil, provavelmente não tem poupança. Aí, estamos falando de um seguro de R$ 120 mil a R$ 180 mil (renda de 2 e 3 anos, respectivamente). Mas, quando ela está pelos 50 anos, se já tem metade desse valor, não vai precisar dos mesmos R$ 180 mil de antes., avalia.

Apesar das dificuldades, as perspectivas de crescimento do segmento são muito boas. A procura crescente de jovens é um indício de que a cultura de contratar um seguro de vida está sendo disseminada. Especialistas estimam que o ramo de seguros poderá duplicar até 2012 após a chegada do seguro popular, que tem uma oferta potencial para mais de 100 milhões de pessoas no País.


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