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Fonte: Folha Nit
Apesar de Niterói ter o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado, aumenta o número de casos de violência na cidade, especialmente no que diz respeito a roubos e furtos. Em julho de 2008, nove crimes contra o patrimônio tiveram alta em relação ao mesmo mês em 2007, entre eles roubo e furto de veículos, o que acabou gerando valores mais caros na obtenção do seguro. É o que indicam os últimos dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).
Enquanto o estado do Rio de Janeiro registrou baixa no índice de roubo e furto de veículos, Niterói avançou na porcentagem: 88 roubos e 205 furtos foram registrados em setembro de 2007 e, no ano seguinte, no mesmo período, 97 e 217 casos, respectivamente. Também estatísticas do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CeSec), da Universidade Cândido Mendes, divulgaram a duplicação nas mesmas ocorrências.
Para o corretor e diretor da Classic Corretora de Seguros, Darcy Domingues, o aumento nos preços do seguro foi mais incisivo no Jardim Icaraí, Zona Sul da cidade, onde a maioria de ocorrências acontece. "As seguradoras avaliam os valores do seguro de acordo com os CEPs. O preço varia de acordo com a criminalidade na região, quanto maior o risco, mais caro o seguro", explica.
Uma simulação do seguro feito pela Classic comprova que um mesmo veículo, com o mesmo perfil de condutor, fica de 50 a 100% mais caro em regiões como a Baixada e Zona Norte. Mas apesar disso, Domingues adverte que, diante da realidade atual, é indispensável fazer um seguro contra roubo e furto de veículos.
Em contrapartida, o Sindicato das Seguradoras RJ/ES elaborou um estudo para colaborar com a segurança pública no Rio de Janeiro. A partir desse trabalho, a Polícia Militar (PM) de Niterói reprogramou a logística de policiamento na cidade, reduzindo o número de ocorrências de roubo e furto de veículos. "Ainda não temos os números oficiais porque as estatísticas do ISP são trimestrais, mas o mercado segurador já percebeu uma queda sensível do furto na região niteroiense", afirma o diretor do sindicato, Roberto Santos - autor do estudo apresentado ao chefe do estado-maior da PM, coronel David.
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