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Lula defende microsseguros


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Fonte: Gazeta Mercantil | Finanças e Mercados | SP

Em encontro com executivos do mercado segurador brasileiro, ministros, governadores e parlamentares, ontem em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o setor pode crescer acima do ritmo atual (de 15%, com faturamento de quase R$ 70 bilhões, sem considerar saúde) com o aumento da oferta de apólices para camadas mais pobres da população - o chamado microsseguro, atividade inserida na política de microfinanças do governo federal.

O presidente destacou que são necessários avanços no segmento, assim como no aprimoramento da estrutura da Superintendência de Seguros Privados (Susep), responsável pelo controle e fiscalização das empresas de seguro. De acordo com o presidente, o governo encaminhou ao Congresso medida que autoriza a contratação de 250 profissionais para a autarquia com a intenção de atender às demandas geradas pela abertura do mercado de resseguros no País, em abril do ano passado.

No dia seguinte ao anúncio de um prejuízo trimestral recorde pela seguradora norte-americana AIG, Lula afirmou que a crise financeira encontrou no País o setor de seguros fortalecido graças a regras conservadoras de aplicação de recursos. "O setor de seguros no Brasil pode comemorar os seus avanços e a blindagem dos efeitos perversos da crise internacional", declarou em discurso na cerimônia de posse da nova diretoria da Confederação Nacional de Seguros, Resseguros, Previdência Privada Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg).

O presidente da entidade, João Elisio Ferraz de Campos, ressaltou o crescimento do faturamento do mercado segurador ao longo da gestão do petista. "Entre 2003 e 2008, a produção anual do setor passou de R$ 14 bilhões para R$ 96 bilhões, com participação de mais de 3% na formação do PIB."

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(Redação - Com Reuters)


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