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CPI das Seguradoras


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Fonte: RTJSA

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) participaram no último dia 11 de uma sessão da CPI das Seguradoras criada pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. A Susep enviou um representante para prestar depoimento no lugar do convocado, o superintendente Armando Virgílio dos Santos. Diante das denúncias apresentadas pelos deputados referentes ao uso de peças não originais por parte das oficinas credenciadas, a CPI tenta apurar: compra resultante de desmanche de carro roubado; venda de carros irrecuperáveis com documentos que seriam usados para "esquentar" veículos roubados; e recusa de seguradoras em pagar indenizações baseadas em documentos fraudados, entre outras.

O diretor da Susep, Waldemir Bargieri, afirmou que as ocorrências fugiam à alçada da autarquia, que não dispunha de condições para fiscalizar mais diretamente o setor e que nunca havia sido comunicada de fatos semelhantes aos relatados. "Ficamos com a impressão de que a Susep atua apenas administrativamente, verificando a saúde financeira das seguradoras, por exemplo", resumiu o deputado Said Mourad (PSC-SP), presidente da CPI das Seguradoras. Quanto às denúncias de venda de carros irrecuperáveis, Bargieri respondeu que a responsabilidade da autarquia se encerra no momento em que o segurado recebe a indenização pelo veículo batido e que não há fiscalização sobre a origem das peças usadas pelas oficinas. Neival Rodrigues Freitas, que representou o presidente da Fenaseg, João Elísio Ferraz de Campos Freitas, também afirmou desconhecer a maioria das denúncias.


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